Recentemente, uma mensagem mal encaminhada pelo Diretor de Comunicação do São Paulo revelou uma tensão crescente entre duas alas do clube: a equipe que trabalha no Morumbi e a que opera na Barra Funda. Essa divisão não é nova; já se observa um desencontro entre essas partes há alguns meses, particularmente em relação à administração financeira do clube, que enfrenta um ano de dificuldades econômicas.
A estrutura do São Paulo é composta por três locais principais: o Morumbi, onde está a diretoria, a Barra Funda, que abriga o Departamento de Futebol, e o Centro de Formação de Atletas (CFA) em Cotia, dedicado à base. Nos últimos tempos, tensões têm surgido entre os executivos do Morumbi e os líderes da Barra Funda, geradas principalmente por questões orçamentárias. Enquanto o Morumbi visa seguir com rigor o orçamento estabelecido, argumentando que o Departamento de Futebol tem extrapolado os limites orçamentários, a Barra Funda contesta a viabilidade desse orçamento, considerando-o irrealista e difícil de cumprir.
No primeiro semestre, o Departamento de Futebol extrapolou em R$ 43 milhões o que havia sido previsto, resultando em um descontentamento crescente entre as partes. A Barra Funda, por sua vez, tem enfrentado a pressão da diretoria para equilibrar as contas, mesmo tendo vendido jogadores que renderam quase R$ 200 milhões, superando em R$ 50 milhões as expectativas estipuladas no orçamento. A meta principal do São Paulo para o ano é alcançar um superávit, uma exigência imposta pela presidência.
A mensagem que desencadeou essa onda de insatisfação foi enviada em um grupo destinado à imprensa e continha um suposto “vazamento” de informação sobre uma proposta de empréstimo de um jogador, que rapidamente causou alvoroço. A comunicação considerada inadequada por muitos acabou por evidenciar um racha existente, não apenas em termos administrativos, mas também por trazer à tona questões políticas. O diretor de futebol, Carlos Belmonte, que anteriormente era considerado um potencial sucessor do atual presidente, Julio Casares, sentiu-se ofendido pelo conteúdo da mensagem, que, embora Benfeito tenha descrito como uma brincadeira, teve repercussões sérias em sua relação pessoal com Belmonte.
Atualmente, a situação é ainda mais complexa devido às disputas políticas internas. Belmonte, cuja posição como diretor de futebol é cada vez mais contestada, pode não manter sua posição até o final do ano, enquanto a preferência pela candidatura de um nome associado ao Morumbi, como o superintendente Márcio Carlomagno, cresce nas rodas político-administrativas do clube. A administração de Casares está prevista para continuar até o final de 2026, mas a possibilidade de uma candidatura independente de Belmonte paira no ar, especialmente se ele sentir que não conta com o suporte de Casares.
Que esse lixos se matem e sumam todos daí...
Esse cara não tem o perfil do São Paulo, não deve representar o clube e nem vestir essa camisa, fora já.
Pela incompetência não duvido nada se colocarem no cargo um conselheiro dos tantos que temos lá que torce para outro time