Alguns torcedores do São Paulo apontam perseguição da arbitragem, mas não tem jeito. Nesta terça-feira, dia 7 de outubro, o atacante Washington será novamente julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), desta vez pela Terceira Comissão Disciplinar. O jogador responde por reclamação contra o árbitro no clássico com o Corinthians, quando foi expulso de campo, e pode ser suspenso por até quatro partidas. A sessão terá início às 18h e transmissão em tempo real do site Justicadesportiva.com.br.
Suspenso por uma partida em julgamento realizado no dia 10 de agosto, Washington é considerado reincidente específico no artigo 251 (reclamação) e, por isso, corre grande risco de pegar uma pena superior à mínima, que é de um jogo de suspensão. Mesmo assim, o advogado do São Paulo, Roberto Armelin, minimiza o caso e se mostra confiante na absolvição.
†Acho que temos condições de absolver o Washington com a estratégia que utilizaremos†, disse o defensor, sem querer entrar em detalhes sobre a tese da defesa. “Isso aí de pena superior à mínima quem vai decidir é a comissão, mas a expectativa é pela absolvição, até mesmo pela forma que se deu a expulsão†, completou, destacando que não viu gravidade no lance que provocou a saída do jogador. Armelin ainda revelou que o atleta denunciado não irá comparecer ao tribunal.
O camisa 9 foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo por “reclamar contra a marcação de uma falta contra a sua equipe†. Assim, o atacante foi denunciado no artigo 251 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), cuja pena varia de uma a quatro partidas de suspensão. Como já cumpriu a automática diante do Náutico, esta será descontada de uma eventual punição. De qualquer forma, como a decisão do julgamento só passa a valer no dia seguinte, o jogador está liberado para enfrentar o Coritiba nesta quarta-feira, no Morumbi.
Washington é julgado por reclamação e pode ser suspenso por até quatro jogos
Após punição em agosto, atacante do São Paulo volta a responder por reclamação nesta quarta-feira
Fonte Justiça Desportiva
7 de Outubro de 2009
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