A boa atuação de Bosco em Recife garantiu a vitória do São Paulo sobre o Náutico, na quarta-feira. Reserva imediato de Rogério Ceni, que tem desfalcado a equipe por conta de uma contusão na coxa, o goleiro tem vínculo com o clube até o final da temporada, mas ainda não pensa sobre o assunto.
Contratado em 2005, o ex-arqueiro do Fortaleza sempre soube da titularidade inconteste de Ceni, tricampeão brasileiro e um dos principais responsáveis pela conquista do Mundial de Clubes daquele ano, com uma intocável exibição na vitória sobre o Liverpool, na decisão disputada em território japonês. Por isso, adota tranquilidade quando questionado sobre seu futuro no São Paulo.
"Estou muito satisfeito no São Paulo, o clube me oferece muitas. Renovar não depende só de mim e infelizmente não fui procurado ainda. Mas procuro não me aventurar em qualquer equipe apenas para jogar. Prefiro abrir mão disso para ter uma boa condição de trabalho", admitiu à Rádio Globo o goleiro, o qual defendeu a camisa tricolor titular sete vezes no Campeonato Brasileiro.
Excesso de cartões
Depois de sofrer com os ataques do Náutico em função da expulsão de dois jogadores de seu time, Bosco reforçou a indicação do técnico Ricardo Gomes, de que os jogadores têm exagerado durante as partidas e prejudicado a equipe. Ele entende as reclamações, mas pede mais calma aos companheiros.
"Depois que o árbitro marca (falta), ele não vai voltar atrás. Tem que ter tranquilidade, não fazer nenhum gesto. Mas durante a partida, o clima é diferente, o jogador sabe se foi injustiçado ou não. O juiz entende diferente e expulsa. A preocupação é não tomar cartão por reclamação", concluiu.