Mano aponta evolução na marcação do 'freguês' São Paulo
Fonte Gazeta esportiva
26 de Setembro de 2009
O técnico Mano Menezes espera um São Paulo marcando forte no clássico do próximo domingo no Morumbi. Para o treinador, que tem ótimo retrospecto ante o arquirrival, o Tricolor passou a deixar menos espaços desde que Ricardo Gomes assumiu o comando.
"O São Paulo manteve a base titular, a linha de três que já é característica nestes últimos anos e está marcando mais forte. Talvez esta seja a maior alteração. Outra é que agora eles têm um jogador mais de flanco (Dagoberto). Definiram esta situação, com outro atacante mais centralizado", analisou o comandante alvinegro.
Depois de não conseguir 'cadeira cativa' na equipe sob o comando de Muricy Ramalho, Dagoberto se tornou titular absoluto com Gomes. O jogador gera preocupação em Mano, que não conseguiu suprir a carência da lateral esquerda corintiana desde a saída de André Santos.
"O Dagoberto tem jogado dos dois lados. Às vezes até mais do esquerdo do que o direito. Mas não sei como eles vão jogar, a formação que o Ricardo vai usar. Mas no futebol não tem jeito: sempre tem um lado que incomoda mais. Então, estamos tendo mais cuidado para proteger este lado", explicou.
Mano não sabe o que é perder do São Paulo desde que chegou ao Timão. Em 2008, como o clube do Parque São Jorge disputou a Segunda Divisão, houve apenas um encontro, que terminou em empate sem gols pelo Campeonato Paulista. Já neste ano, foram quatro clássicos, com três triunfos do Alvinegro e um empate.
Pelo primeiro turno do Paulistão, os dois times ficaram no 1 a 1 no Morumbi. Já nas semifinais, o Corinthians levou a melhor no Pacaembu (2 a 1) e na casa do rival (2 a 0). Mano enfrentou o rival sem Muricy no primeiro turno do Brasileiro. Na época, Milton Cruz estava interinamente no comando e viu sua equipe perder por 3 a 1 no Pacaembu.
Apesar das boas recordações, o técnico alvinegro foge de polêmica e não se vê como o principal responsável pelo jejum são-paulino no Majestoso. "Às vezes um está mais confiante que o outro, o que dá mais força como equipe. Mas isso não é uma questão de técnico, ou de um jogador. É uma questão coletiva", concluiu Mano.
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