A diretoria do São Paulo está se preparando para apresentar um extenso projeto de reforma do Estádio do Morumbi, com previsão para os primeiros meses de 2025. O clube, em parceria com a construtora WTorre, está atualmente nos estágios finais de definição dos detalhes do plano, que deve ser entregue até o fim deste ano para dar início à tramitação nos órgãos competentes para análise e aprovação.
O objetivo principal da modernização é ampliar a capacidade do estádio, com previsão de acomodar até 85 mil torcedores durante os jogos. Embora o custo exato da obra ainda não tenha sido estimado, sua definição será feita após a conclusão do projeto. É importante ressaltar que o São Paulo não deseja seguir o modelo estabelecido pelo Palmeiras, que viu a WTorre custear a reforma do Allianz Parque e assumir a gestão do estádio por um período de 30 anos, até 2044. O desejo do clube é manter a autonomia sobre as decisões relativas ao uso do estádio.
Uma alternativa em consideração é a atração de investidores que possam financiar as obras, permitindo que eles recuperem seu investimento através das receitas futuras geradas pelo Morumbi. O acordo recente com a produtora Live Nation é visto como um ativo interessante, pois a empresa possui um contrato de R$ 60 milhões por cinco anos para utilizar o estádio para a realização de shows. Além disso, o São Paulo também gera outras receitas durante esses eventos, com vendas de alimentos e bebidas, por exemplo.
Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo, comentou sobre o andamento do projeto em um evento realizado na última quarta-feira. Ele afirmou: “Ainda não temos nada para apresentar ao torcedor. Temos um acordo inicial com a WTorre, que tem até o fim do ano para entregar o projeto completo de reforma e ampliação do estádio. Estamos discutindo custos, design, parcerias e modelo de negócios. Após isso, passaremos pela análise interna e submetê-lo aos conselhos, antes de mostrar à torcida, o que deve ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem.”
