O retorno de Muricy Ramalho ao Morumbi gerou uma pressão maior nos jogadores do São Paulo. A constatação foi feita pelo técnico Ricardo Gomes, substituto do atual treinador do Palmeiras no Tricolor, após o empate sem gols no clássico deste domingo.
"Talvez o peso psicológico do reencontro com o Muricy tenha influenciado (no rendimento da equipe). Se tivesse saído um gol logo no início, acho que o cenário do jogo mudaria. Mas isso não aconteceu", lamentou Gomes.
O zagueiro André Dias, porém, garantiu que a presença de Muricy no banco de reservas dos visitantes não incomodou. "Nosso pensamento era apenas de vencer o Palmeiras. Não pelo fato do Muricy, mas pelo significado da partida. Era a chance de diminuir a diferença de pontos para eles", argumentou.
Além do possível "peso psicológico", os conhecimentos do colega sobre o ex-time também contribuíram para o empate, na opinião de Gomes. "Ele conhece a equipe de trás para frente. Mudamos nossa maneira de jogar, mas ele conhece a equipe detalhadamente. Não conseguimos penetração", comentou.
Ricardo Gomes reconheceu que, assim como os mais de 40 mil torcedores que compareceram ao Morumbi, esperava um jogo melhor. "Teve muita marcação. O Palmeiras não conseguiu estabilizar o São Paulo e o São Paulo não conseguiu estabilizar o Palmeiras. Foi muito equilibrado", concluiu.
Para Gomes, Muricy gerou peso psicológico no São Paulo
Fonte Gazeta Esportiva
30 de Agosto de 2009
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