Disputa por vaga no São Paulo: Galoppo versus Luiz Gustavo sem Bobadilla.

Galoppo em ação durante São Paulo x Águia, duelo da Copa do Brasil Imagem: Marcello Zambrana/AGIF O São Paulo enfrenta o Internacional nesta quinta-feira, às 20h (de Brasília), em Criciúma, pelo Campeonato Brasileiro, e entrará em campo com algumas mudanças. Uma delas é a dupla de volantes. Sem Damián Bobadilla, na seleção paraguaia, o técnico Luis Zubeldía terá de definir quem vencerá a disputa pela titularidade como volante.

Atualmente dois jogadores polarizam a disputa pela vaga de Bobadilla: Luiz Gustavo e Giuliano Galoppo. O primeiro é um atleta com um currículo extenso, acumulando passagens por Bayern de Munique e Seleção Brasileira, por exemplo. Já o segundo é jovem, considerado uma das promessas do futebol argentino, mas que ainda não conseguiu se firmar como titular do São Paulo.

Desde a chegada de Zubeldía, Galoppo foi mais utilizado, até porque Luiz Gustavo vinha se recuperando de uma lesão no tendão de Aquiles da perna direita. Porém, nos últimos dois jogos, o veterano foi acionado pelo treinador, enquanto o jovem argentino não saiu do banco de reservas.

A escolha de Zubeldía vai depender da estratégia escolhida para o confronto com o Internacional e das características do time adversário. Luiz Gustavo é um atleta com perfil mais defensivo, embora some três gols na atual temporada. Giuliano Galoppo, por sua vez, gosta de chegar mais na área, entretanto, balançou as redes somente uma vez neste ano. Classificação e jogos Brasileirão

Giuliano Galoppo foi a contratação mais cara da história do São Paulo. O clube desembolsou cerca de R$ 30 milhões para tirar o jogador do Banfield, da Argentina. Luiz Gustavo, por sua vez, desembarcou no Morumbis de graça após seu contrato com o Al Nassr, da Arábia Saudita, chegar ao fim.

Fato é que, independentemente de quem for escolhido por Zubeldía para o duelo desta quinta-feira, ambos terão oportunidades ao longo da temporada. O São Paulo está "vivo" nas três competições que vem disputando, ou seja, terá de lidar com um calendário pesado de jogos e, consequentemente, o treinador precisará rodar o elenco para evitar lesões.