O São Paulo tem média de público de 44 mil pessoas neste início de temporada. Levando isso em consideração, Rogério Ceni disse que seu time "é o mais popular do estado ou até do Brasil".

O Posse de Bola analisou a declaração do treinador. Os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Mauro Cezar Pereira e Juca Kfouri debateram sobre o perfil diferente de torcedor que vai ao Morumbi, em decorrência de valores mais baixos nos ingressos em comparação a rivais.

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"O perfil do torcedor do São Paulo da época que o Rogério jogava e agora, quando ele treina, é diferente. E enche muito mais o estádio do que na época que ele jogava. Ele não viu isso. Nem o Telê viu, pelo contrário, ele ajudou a popularizar. Tem lá a estátua, mas era outra coisa. Não tinha 40 mil pessoas por jogo, nunca teve", disse Arnaldo Ribeiro.
"Eu questiono por que a diretoria do São Paulo, que tem um profissional de marketing na presidência, não fala isso. Não o Rogério falando, o São Paulo. Da mesma maneira que ele se autointitulou o 'Soberano', num ato de vaidade, de soberba, ele deveria, aí sim em cima de fatos, se colocar como tal. 'Eu sou o clube mais popular de São Paulo'", apontou Mauro Cezar Pereira, ressaltando que popularidade é proporcionar acesso a várias camadas sociais, não o número absoluto de torcedores.

"Enfim o São Paulo abriu espaço para que o seu torcedor de menos renda possa ir. E ele está indo. E está dando essa cara (popular) mesmo, é inegável. De alguma maneira, ou de todas as maneiras, o Morumbi é um estádio que não entrou na gentrificação, não entrou nesta coisa higienizada das arenas", colocou Juca Kfouri.
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