O São Paulo está na final da Copa Sul-Americana após 10 anos. O clube do Morumbi se classificou nos pênaltis após vencer o Atlético-GO por 2 a 0 no tempo normal.

No episódio 261 do podcast Posse de Bola, do UOL, o comentarista Mauro Cezar Pereira discordou de quem trata o torneio como secundário e disse que a competição, apesar de ser menos relevante do que a Libertadores, precisa ser valorizada.

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"Eu não concordo muito com essa desvalorização da Sul-Americana. É um torneio relevante sim. Claro que não é a Libertadores, mas é importante. Lembro que o Corinthians foi eliminado em uma Sul-Americana pelo Del Valle, tomando um banho de bola, por sinal. O Flamengo quis muito conquistar, quando era o Bandeira de Melo presidente, e perdeu com Maracanã cheio", disse.
"Tem peso, todo mundo dá América do Sul trata com seriedade [...] O erro histórico do São Paulo e de parte da imprensa foi não tratar como deveria o título de 2012. O troféu, o título é importante, uma conquista internacional", destacou.
A torcida do São Paulo é a mais exemplar do estado
O comentarista Arnaldo Ribeiro também comentou a classificação do São Paulo para a final da Sul-Americana. Para ele, a torcida do clube paulista mais uma vez mostrou que é a mais exemplar do Estado nos últimos tempos.
"A torcida do São Paulo é a mais exemplar do estado nos últimos tempos, a mais popular, e ontem deu mais uma prova disso. Quando as conquistas ficam raras, a fidelidade do torcedor aumenta. O São Paulo está em uma fila de títulos, mesmo tendo conquistado o Paulista do ano passado. [...] O São Paulo não vai ter Libertadores, tem Sul-Americana. O São Paulo consegue fazer sua obrigação, chegar à final da Sul-Americana", analisou.
Favoritismo do Flamengo é exagero
Durante o podcast, Mauro Cezar Pereira comentou a classificação do Flamengo para a decisão da Copa Libertadores. O time carioca vai enfrentar o Athletico na decisão. Segundo o comentarista, os comandados de Dorival Júnior não são tão favoritos assim contra os paranaenses. Tudo vai depender das condições físicas de cada elenco no dia da decisão.

"Eu acho que esse discurso de favoritaço é exagero. O Athletico terá uma condição de se preparar diferente. O que acontece? O Flamengo vai ter que pensar naquilo que está mais na mão, que é a Libertadores. Vai ter que administrar a questão física e ainda tem essa maldita data Fifa no meio do caminho. [...] Esse favoritismo não é essa coisa gigantesta, vai depender de como os times vão chegar lá, de que mandeira vão chegar. No ano passado, o Flamengo chegou arrebentado na final da Libertadores", afirmou.
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