Ricardo Gomes fecha o "Esquema Carioca" no São Paulo

Fonte Futebol Interior
Doze horas após demitir Muricy Ramalho, a direção do São Paulo anunciou Ricardo Gomes como seu novo treinador. É uma forte evidência de que a troca já estava, no mínimo, ensaiada. E a chegada ao Morumbi do ex-zagueiro da Seleção Brasileira e com trabalho reconhecido somente na França é mais um avanço do “Esquema Carioca” que há algum tempo domina o clube.
Ricardo Gomes assume o cargo não pela sua competência ou carreira, mesmo porque não tem currículo para tanto, mas pela mãos de um grupo de empresários cariocas que há muito tempo está “usando e abusando” de enfiar jogadores de condição duvidosa (para o São Paulo).
Ex-técnico era contra "esquema"
Muricy era contra este esquema, mesmo porque conquistou o tricampeonato brasileiro na base de muito trabalho. E há muito tempo vinha reclamando da falta de qualidade técnica de alguns “reforços” que chegavam ao Morumbi.
O desgaste do ex-técnico alegado pelo presidente Juvenal Juvêncio seria, efetivamente, um desgaste gerado pela intransigência de Muricy em aceitar intromissões no seu trabalho. Afinal de contas, empresários estariam colocando alguns jogadores no elenco e, naturalmente, queriam que estes fossem como titulares para valorização e futura venda.
Muitos exemplos de “pernas de pau”
E sobram exemplos de jogadores, principalmente cariocas, que aterrissaram no Morumbi sem a devida credencial. Por exemplo, o lateral direito Wágner Diniz, do Vasco da Gama; o zagueiro Juninho e ainda o atacante André Lima, ambos vindos do Botafogo que seria, então, “um time excepcional”.
Juninho cobrou algumas faltas, não mostrou pontaria e já voltou para o Rio de Janeiro. Wágner Diniz, além do nome difícil de pronunciar, acumulou atuações ruins e ficou difícil explicar como ele foi contratado para vestir a camisa tricolor. E como foi difícil “enfiá-lo” no Santos... André Lima jamais passou de um modesto reserva.
E tem mais...
E tem mais “reforços” duvidoso: Arouca, volante do Fluminense, e Júnior César, lateral-esquerdo, do “maravilhoso” Fluminense, que deveria jogar muito mais do que o pentacampeão Júnior, agora no Atlético Mineiro. Campeão do que em 2008?
Não há dúvida de que a direção do São Paulo confirmou um caminho perigoso no futebol. Afinal de contas, um dos clubes de maior estrutura, dentro e fora de campo, do Brasil acaba de abrir mão de sua independência para se tornar refém de empresários. Seria um negócio para os clubes ou para alguns dirigentes? É a pergunta que fica.
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