A partir da quinta-feira, após o embate contra o América de Cali, o São Paulo terá exatos 13 dias sem compromissos oficiais dentro de campo. Isso porque as oitavas-de-final da Copa Libertadores estão marcadas para ter início no dia 06 de maio, e o Campeonato Brasileiro será iniciado apenas no dia 10 do mesmo mês.
Tempo sem jogos não é algo muito comum na vida dos clubes. Na era Muricy (desde 2006), a equipe só teve mais de dez dias de pausa em quatro oportunidades: em 2006, ficou 38 dias sem atuar devido à disputa da Copa do Mundo, na Alemanha.
No ano seguinte o time passou 14 dias sem trabalhos no mês de novembro devido às Eliminatórias para a Copa de 2010, contra o Peru (dia 18) e Uruguai (dia 21). Já em 2008 foram 11 dias devido ao mesmo motivo no mês de setembro (partidas da seleção contra o Chile, dia 07, e Bolívia, dia 10) e em outubro (embates contra a Venezuela, dia 12, e Colômbia, dia 15).
Essa rara pausa será muito importante para a sequência do São Paulo na temporada 2009. A equipe sofreu com desgastantes maratonas neste ano, sendo a última delas com cinco jogos em apenas 14 dias (um jogo a cada 2,8 dias), contra o Defensor Sporting, Corinthians, Independiente, Corinthians (novamente) e América de Cali.
No ano em que faturou o hexacampeonato nacional, em 2008, o São Paulo começou a arrancada a partir do momento em que teve mais tempo para trabalhar, quando os jogos passaram a ser apenas um por semana. O técnico Muricy Ramalho valorizou o tempo que tinha para fazer seus jogadores descansarem e treinarem forte, o que é levado em conta pelo zagueiro Miranda na atual situação que vive o Tricolor.
"Esses dias serão de reflexão, de corrigir os erros, porque quando a equipe é eliminada como foi necessita corrigor detalhes e colocar a cabeça no lugar pra traçar uma meta, que é buscar o título da Libertadores. Além disso, tem a preparação no campo, que é essencial para a sequência na temporada", afirmou.