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Quando juntaram-se um clube moedor de técnicos – nenhum dos oito contratados pela gestão chegou a 50 jogos – e um treinador sem apoio público, artimanhas para se manter no cargo, e de resultados ruins na Série A, abriu-se a contagem regressiva: quanto tempo duraria?
Considerados os envolvidos, é bastante precoce bater o martelo do sucesso, mas a pergunta mudou: até onde eles podem ir juntos? Ao adotar a óbvia e tardia medida de manter comandante e elenco de 2019 para 2020, de não atrapalhar, a diretoria do São Paulo permitiu a criação do combustível desse casamento.
Enfim, o torcedor vai ao estádio sabendo o que verá, qual será a cara do seu time. Isso devolveu a sensação de empatia e pertencimento que havia se perdido em mil compras, vendas, trocas, demissões e cartadas equivocadas.
E o que o torcedor viu nesse quase primeiro trimestre?
O futebol mais agradável do Campeonato Paulista, aliando jogadores de boa qualidade a uma ideia bem executada quase por inteiro. Não se pode atenuar o desperdício ofensivo. O São Paulo faz poucos gols em relação ao número de oportunidades criadas. Uma questão que tem acompanhado a trajetória de Fernando Diniz.
Contratado a pedido dos líderes do elenco, Diniz conseguiu criar um ambiente favorável e condições para extrair de cada um mais do que vinha sendo entregue. O início de 2020 consolidou Daniel Alves como meio-campista e jogador mais influente do Tricolor. O craque que sempre foi.
Daniel Alves é
2º maior finalizador do time e do Paulistão, com 3,1 por jogo
Líder em desarmes no time e o 5º do campeonato, com 29
Quem mais troca passes no Paulistão: 93,3 por partida
Jogador com maior índice de posse de bola no estadual
Num sistema que privilegia a saída de bola pelo chão, com qualidade, Dani e Tchê Tchê têm sido fundamentais. Tiago Volpi e os zagueiros Arboleda e Bruno Alves se sentem mais seguros e auxiliam os dois volantes a ganhar campo para progredirem. Acrescentar verticalidade, velocidade e controle de bola à metodologia da saída de bola foi essencial para o jogo deixar de ser bonitinho e inconsequente para alcançar uma objetividade, uma razão.
Os problemas do São Paulo estão próximos da área adversária. A única peça de velocidade é Antony, já negociado com o Ajax – o acordo prevê sua ida em julho – e ainda repleto de decisões erradas no acabamento de suas jogadas. Ele é canhoto e joga pelo lado direito. Quase sempre opta pelo corte de fora para dentro, que o possibilita usar o pé esquerdo, e ignora a linha de fundo. No corredor que esse movimento abre, Juanfran não passa. O lateral espanhol não tem a ultrapassagem em velocidade como característica.
Como do outro lado joga Vitor Bueno, um meio-campista de flutuação, a equipe fica sem profundidade. Sobra a ela como principal caminho o centro, setor normalmente congestionado, por onde a equipe tenta triangulações curtas e fica exposta a contra-ataques em caso de erros.
Ainda assim, o São Paulo é o time com mais finalizações no Campeonato Paulista.
À essa altura, diante da indefinição por causa da pandemia do novo coronavírus, qualquer previsão sobre a volta do futebol torna-se irresponsável, mas o São Paulo precisa cuidar para que não seja um recomeço, e sim a sequência do que de mais interessante foi construído nos anos recentes: o elo entre comissão técnica e elenco que, aos poucos, ganha adeptos nas arquibancadas.
É o Dinizismo, quem diria.
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São Paulo, Dinizismo, treinador, torcedor
Eu sempre disse que o Diniz precisava de mais tempo para fazer esse time jogar e ta conseguindo mais ainda tem muito a melhorar, se dependesse de muitos torcedores ele já tinha ido embora ano passado, torcedores que querem ser campeões com 5 técnicos por ano a cada 2 meses querem trocar de técnico, ta ai uma das poucas coisas que a diretoria não errou manter o Diniz.
"Dinizismo" que eles falam é jogar com a bola no chão, com toque de bola, aproximação, tabelas, triangulações? Conheço isso como alma do futebol brasileiro. Essa imprensa patética ajudou a acabar com nosso futebol com seus clichês...
Nem 8 nem 80, não é um técnico ruim como diz alguns perseguidores deles, que usam como desculpa o fato dele não ter ganho nada na carreira de técnico, ou o fato dele ter realizados trabalhos duvidosos em atletico e Fluminense, mas também não é ainda nenhum gênio. Mas de fato vem fazendo um bom trabalho até aqui e se tiver tranquilidade e respaldo para trabalhar acredito que possa sim fazer um grande trabalho no São Paulo pois tem uma ideia de jogo que gosto muito, é ofensivo e não tem medo de perder. Algo que falta na maioria dos técnicos brasileiros que morrem de medo de perder e por esse medo acabam não ousando apresentando sempre um futebol medíocre. Agora só o tempo dirá se de fato ele será um dos grandes técnicos que já dirigiram o São Paulo.
Ele é sim um bom técnico e ta sim calando muita boca e vai calar muito mais e como vai
Trenador fraco nao corresponde a grandeza do nosso tricolor
Eu não serei arrogante e irei reconhecer que até o momento ele está calando minha boca.No fim do ano passado eu comentei que o time estaria com péssimos resultados logo no início da temporada e ainda bem que o que estamos presenciando é um processo de evolução da equipe.Ainda é prematuro demais dizermos que esse ano a seca de títulos (importantes) será encerrada mas a evolução do time nos permite no mínimo sonhar com isso
Spfc pra nao é favorito pra ganha libertadores e e nem campeonato brasileiro com essa diretoria
Pra mim é muito cedo acha que diniz é otimo tecnico tem muito campeonato pela frente
******* mano, que papo besta.