Carta Bomba: "Cascudo" e "Aberto". O melhor de São Paulo e Palmeiras

Fonte André Rizek
Muito mais que qualquer análise tática (inútil e chata depois de um jogaço como este), o empate entre Palmeiras e São Paulo revelou o que os dois times têm de melhor para mostrar – e por isso a partida foi tão boa.
O São Paulo confirmou. É o time dos grandes jogos, que não se intimida com nada, que cresce quando a parada é dura (e amolece quando o jogo é, teoricamente, mais fácil…). Abrir 2 x 0 contra o Palmeiras (e um Palmeiras jogando bem) é missão para um time cascudo, que nem vinha jogando bem neste campeonato, para ter tanta confiança.
O Palmeiras levou um gol logo no começo e teve Diego Souza (mal) expulso na seqüência. Nestas circunstâncias, o time (que já é montado de um jeito leve e ofensivo) ficou ainda mais “aberto”. O Palmeiras fez o que sabe de melhor: foi para cima. E, depois de perder muitos gols, empatou (merecidamente) o jogo.
Não vamos aqui falar de tática. Ela não teve nenhuma influência na partida. Podemos, isso sim, é cornetar o apitor Sálvio Espínola. É um sujeito correto. Mas é incrível como sempre prefere a opção menos corajosa. Expulsar Diego Souza e Borges logo no começo do jogo (sem nenhuma razão plausível) foi a maneira que ele encontrou para “controlar a partida”.
Os comentaristas de arbitragem adoram isso. Acham que o árbitro tem que “controlar o jogo”. Tem coisa nenhuma! Ele tem é que aplicar a regra. No caso, Sálvio inventou dois cartões vermelhos, logo no comecinho, para resolver um problema que era exclusivamente dele: um clássico explosivo, pronto para entrar em ebulição. O jogo transcorreu sem grandes traumas depois de sua atitude. Mas um juiz não pode fazer algo errado em nome de algo que seja, em tese, o correto. Essas expulsões me irritaram…
E agora os dois times ficam desfalcados para o próximo jogo.
LUXEMBURGO E OS REFUGOS
O técnico consegue tirar o melhor de jogadores medianos (como Leandro, que era uma bomba com Caio Júnior) e também transforma refugos em jogadores bem úteis. Neste último caso, porém, deu empate. O refugo Léo Lima fez um pênalti besta no primeiro tempo (só eu que não vejo este “volante todo” no Léo Lima???). Denílson mudou o placar com sua entrada na segunda etapa. Luxemburgo, técnico de mentalidade ofensiva, não gosta do Pierre. Prefere volantes que “saibam jogar”. Léo Lima sabe. Mas faz cada bobagem quando tem que marcar ou tocar a bola sem frescura para o lado… Na soma, sou (bem) mais o Pierre, ainda que isso signifique um time menos aberto.
ROGÉRIO CENI
Falhou em um dos gols, é verdade. Mas teve uma baita atuação no clássico. É inegável: o São Paulo é este time cascudo muito em função do seu capitão.
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