Foi um grande jogo de futebol.
Palmeiras e São Paulo disputaram palmo a palmo os espaços do campo e se doaram integralmente à partida.
O Tricolor buscava jogar no contra-ataque e efetuava uma ótima marcação em cima do ataque palmeirense.
E foi em um deles que Jean escapou pela esquerda e sofreu pênalti desnecessário de Léo Lima.
Aos 6 minutos, Rogério Ceni, com categoria, abriu o marcador.
Na saída de bola, Borges e Diego Souza se desentenderam, e foram expulsos de campo.
A partida ficou tensa, brigada e por vezes até violenta.
Rogério Ceni começou a pegar tudo.
Fez pelo menos três defesas espetaculares.
Aos 36 minutos em bola cruzada pela direita, Alex Mineiro cabeceou no travessão e a bola pegou na linha do gol.
Luxemburgo, sem razão, reclama que a bola teria entrado.
Aos 45 minutos, em mais um erro de Léo Lima, a bola sobra para Dagoberto bater da entrada da área e ampliar o marcador.
No segundo tempo o Palmeiras foi com tudo para cima.
Mas encontrava enormes dificuldades em transpor o bloqueio Tricolor.
Kleber jogou demais, e sofreu muitas faltas.
Perto da faixa dos 30 minutos, em dois contra-ataques, o São Paulo deixou de ampliar o marcador e definir a partida.
O castigo veio aos 33 minutos, em grande jogada de Denílson pela direita, que cruzou rasteiro para Kleber diminuir o marcador.
Dois minutos depois, Leandro bateu falta pela esquerda, a bola desviou em Dagoberto, que estava na barreira, e foi para o fundo das redes.
O Palmeiras conseguia o que parecia impossível.
Empate heróico conquistado com muita luta, e que dificulta as pretensões do São Paulo de chegar ao título.
Houve tempo ainda para, aos 43 minutos, Rogério Ceni, o melhor do Tricolor, bater falta na barreira e a bola sobrar para Hernanes perder gol feito na cara de Marcos.
Um minuto depois Roque Junior recebeu o 2º amarelo e saiu da partida.
Foi sem dúvida alguma a melhor partida do Campeonato Brasileiro.
Como era de se esperar.