Neurose, loucura
A crise de credibilidade no futebol brasileiro talvez aumente o movimento nos consultórios de terapeutas e psiquiatras. Enfurecidos, frustrados e indignados com situações normais do esporte anunciam o abandono de suas carreiras de torcedores.
Outros, revoltados, não cogitam o adeus. Apontam culpados sem culpa, sugerem soluções ruins e exigem garra dos rivais eliminados.
A desconfiança virou neurose. Atrapalha o raciocínio simples e lógico.
Os pontos corridos são os culpados. O mata-mata é a solução da vez. O estresse futebolístico deixou parte do povo desmemoriado.
O último brasileirão no antigo formato aconteceu em 2002 . Cada time jogou vinte e cinco vezes na fase de classificação. O número ímpar de confrontos criou desigualdade. Metade das agremiações foi mandante em treze partidas e o restante em doze.
O São Paulo, garantido no primeiro lugar, usou os reservas na última rodada contra o rebaixado Botafogo, e venceu. O resultado era indiferente porque ambos definiram suas vidas antes. Se o adversário são-paulino lutasse por vaga no G8, nada mudaria na escalação.
O Santos, dono da pior campanha entre os classificados, parou de oscilar e jogou muita bola de 24 de novembro, início das oitavas-de-final, até 15 de dezembro, quando foi campeão diante do Corinthians. Naqueles vinte e dois dias, o Peixe de Robinho, Elano e Diego deu show! Antes, nem tanto.
Imagine como ficaria o atual brasileirão naquele formato.
O Grêmio, líder com sobras do segundo turno, teria grandes chances de título. Os míseros 20 pontos no turno inicial, letais para quem almeja levantar a taça, não representariam quase nada.
O Fluminense de Muricy encararia o Inter no duelo sem favorito. Seria justo o colorado acabar na frente do líder?
Respeito os defensores do mata-mata. Só acho que deveriam fugir do argumento do mérito esportivo.
Os constantes e irritantes erros e falta de critérios da arbitragem também pesam muito mais quando o regulamento determina dois confrontos diretos para ver quem é quem no torneio. A lista de falhas dos apitadores em finais, semifinais, quartas e oitavas ao longo da história de campeonatos estaduais, brasileiros, Copas do Brasil e Libertadores é enorme.
A ausência dos jogadores por curto período é outro aspecto relevante no mata-mata. E se o Fluminense perdesse o Conca após ele participar de toda a fase de classificação?
Pare de agredir os pontos corridos. Que tal sugerir melhorias. Gosto da ideia de indicar rebaixados e classificados para a Libertadores de acordo com a média de pontos das duas ou três últimas edições.
Todos os jogos teriam valor e o problema diminuiria. Para o campeonato ficar perfeito, precisaríamos tirar os seres humanos do esporte.
Lógica x Loucura
A diretoria são-paulina multou Richarlyson em 20% do salário, anunciou que não faria oferta de renovação, e o atleta de personalidade forte ficou em silêncio depois de cumprir a determinação de entregar e tomar a bronca pública no fim do ciclo no clube? O São Paulo tentou ganhar do Flu.
Realidade x Loucura
Não dá para esperar do Palmeiras a mesma ambição por vitória do Flu no confronto entre eles. Tampouco seria justo cobrar do time de Felipão uma retranca para conseguir o empate sonhado pelo Corinthians. O Alviverde jogará para ganhar do time superior. Mas é zebra.
A crise de credibilidade no futebol brasileiro talvez aumente o movimento nos consultórios de terapeutas e psiquiatras. Enfurecidos, frustrados e indignados com situações normais do esporte anunciam o abandono de suas carreiras de torcedores.
Outros, revoltados, não cogitam o adeus. Apontam culpados sem culpa, sugerem soluções ruins e exigem garra dos rivais eliminados.
A desconfiança virou neurose. Atrapalha o raciocínio simples e lógico.
Os pontos corridos são os culpados. O mata-mata é a solução da vez. O estresse futebolístico deixou parte do povo desmemoriado.
O último brasileirão no antigo formato aconteceu em 2002 . Cada time jogou vinte e cinco vezes na fase de classificação. O número ímpar de confrontos criou desigualdade. Metade das agremiações foi mandante em treze partidas e o restante em doze.
O São Paulo, garantido no primeiro lugar, usou os reservas na última rodada contra o rebaixado Botafogo, e venceu. O resultado era indiferente porque ambos definiram suas vidas antes. Se o adversário são-paulino lutasse por vaga no G8, nada mudaria na escalação.
O Santos, dono da pior campanha entre os classificados, parou de oscilar e jogou muita bola de 24 de novembro, início das oitavas-de-final, até 15 de dezembro, quando foi campeão diante do Corinthians. Naqueles vinte e dois dias, o Peixe de Robinho, Elano e Diego deu show! Antes, nem tanto.
Imagine como ficaria o atual brasileirão naquele formato.
O Grêmio, líder com sobras do segundo turno, teria grandes chances de título. Os míseros 20 pontos no turno inicial, letais para quem almeja levantar a taça, não representariam quase nada.
O Fluminense de Muricy encararia o Inter no duelo sem favorito. Seria justo o colorado acabar na frente do líder?
Respeito os defensores do mata-mata. Só acho que deveriam fugir do argumento do mérito esportivo.
Os constantes e irritantes erros e falta de critérios da arbitragem também pesam muito mais quando o regulamento determina dois confrontos diretos para ver quem é quem no torneio. A lista de falhas dos apitadores em finais, semifinais, quartas e oitavas ao longo da história de campeonatos estaduais, brasileiros, Copas do Brasil e Libertadores é enorme.
A ausência dos jogadores por curto período é outro aspecto relevante no mata-mata. E se o Fluminense perdesse o Conca após ele participar de toda a fase de classificação?
Pare de agredir os pontos corridos. Que tal sugerir melhorias. Gosto da ideia de indicar rebaixados e classificados para a Libertadores de acordo com a média de pontos das duas ou três últimas edições.
Todos os jogos teriam valor e o problema diminuiria. Para o campeonato ficar perfeito, precisaríamos tirar os seres humanos do esporte.
Lógica x Loucura
A diretoria são-paulina multou Richarlyson em 20% do salário, anunciou que não faria oferta de renovação, e o atleta de personalidade forte ficou em silêncio depois de cumprir a determinação de entregar e tomar a bronca pública no fim do ciclo no clube? O São Paulo tentou ganhar do Flu.
Realidade x Loucura
Não dá para esperar do Palmeiras a mesma ambição por vitória do Flu no confronto entre eles. Tampouco seria justo cobrar do time de Felipão uma retranca para conseguir o empate sonhado pelo Corinthians. O Alviverde jogará para ganhar do time superior. Mas é zebra.
VEJA TAMBÉM
- OFICIAL: OSCAR É DO SÃO PAULO!
- ADEUS DO GARÇOM! Vitória fecha com Wellington Rato, atacante do São Paulo
- BARCA TRICOLOR! São Paulo inicia reformulação e planeja a saída de jogadores abaixo do esperado