Pelo menos é isso o que garante a Fifa, contrariando declarações de Ricardo Teixeira, presidente do comitê organizador local.
Em carta enviada ontem ao governo do Distrito Federal, a Fifa diz que nada está definido sobre qual estádio vai abrir o Mundial.
"Fique seguro que nenhuma decisão final foi tomada. É importante esclarecer, entretanto, que a decisão da abertura vai ser tomada em definitivo pelo comitê local. Estamos confiantes que todos os pontos fundamentais vão ser levados em conta antes", diz a carta do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
Curiosamente, a carta de Valcke contradiz uma declaração de Teixeira, que foi reproduzida no site da Fifa.
"Caso o projeto [do estádio do Corinthians] esteja enquadrado dentro das recomendações, este deverá ser o estádio utilizado no jogo de abertura da competição, como sempre desejou o comitê organizador [COL] e a própria Fifa", disse Teixeira, em notícia publicada no site no dia 8.
Procurado pela Folha, o COL confirmou a posição da Fifa. "Não existe uma decisão final, existe um indicativo de que a abertura será no Itaquerão, caso cumpra todos os requisitos. Será uma decisão conjunta da Fifa e comitê local", disse Rodrigo Paiva, membro do COL.
A brecha dada pela Fifa oferece uma posição confortável para a organização da Copa-2014. Sem confirmação oficial, Brasília poderá manter o projeto de abrir a competição, orçado em R$ 700 milhões para 70 mil lugares.
Assim, serviria de plano B caso a arena do Corinthians empaque. A Fifa diz ainda que o interesse de Brasília em é "mais do que bem-vindo".
Ao citar que "os pontos fundamentais" serão considerados, a Fifa dá margem para que Brasília insista na tática de criticar o cronograma do Itaquerão. A arena do Corinthians deve ficar pronta no fim de 2013, enquanto as outras 11 cidades-sedes terão um ano a menos de prazo.
A carta foi enviada ao governador Rogério Rosso (PMDB) 14 dias após o governador eleito, Agnelo Queiroz (PT), anunciar a redução do estádio para 40 mil lugares, caso a Fifa confirmasse o Itaquerão. O novo projeto poderia reduzir em mais de R$ 300 milhões o preço da arena.
A carta é uma resposta a Rosso, que apelou à Fifa contra "influências obscuras" que levaram Teixeira a anunciar Itaquera, que nem financiamento viabilizado tem.
"Esperamos que a Fifa esteja consciente da mensagem errônea que poderia ser passada à população se uma decisão baseada em influências obscuras for tomada", disse o governador no documento enviado à Fifa.
Em carta enviada ontem ao governo do Distrito Federal, a Fifa diz que nada está definido sobre qual estádio vai abrir o Mundial.
"Fique seguro que nenhuma decisão final foi tomada. É importante esclarecer, entretanto, que a decisão da abertura vai ser tomada em definitivo pelo comitê local. Estamos confiantes que todos os pontos fundamentais vão ser levados em conta antes", diz a carta do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
Curiosamente, a carta de Valcke contradiz uma declaração de Teixeira, que foi reproduzida no site da Fifa.
"Caso o projeto [do estádio do Corinthians] esteja enquadrado dentro das recomendações, este deverá ser o estádio utilizado no jogo de abertura da competição, como sempre desejou o comitê organizador [COL] e a própria Fifa", disse Teixeira, em notícia publicada no site no dia 8.
Procurado pela Folha, o COL confirmou a posição da Fifa. "Não existe uma decisão final, existe um indicativo de que a abertura será no Itaquerão, caso cumpra todos os requisitos. Será uma decisão conjunta da Fifa e comitê local", disse Rodrigo Paiva, membro do COL.
A brecha dada pela Fifa oferece uma posição confortável para a organização da Copa-2014. Sem confirmação oficial, Brasília poderá manter o projeto de abrir a competição, orçado em R$ 700 milhões para 70 mil lugares.
Assim, serviria de plano B caso a arena do Corinthians empaque. A Fifa diz ainda que o interesse de Brasília em é "mais do que bem-vindo".
Ao citar que "os pontos fundamentais" serão considerados, a Fifa dá margem para que Brasília insista na tática de criticar o cronograma do Itaquerão. A arena do Corinthians deve ficar pronta no fim de 2013, enquanto as outras 11 cidades-sedes terão um ano a menos de prazo.
A carta foi enviada ao governador Rogério Rosso (PMDB) 14 dias após o governador eleito, Agnelo Queiroz (PT), anunciar a redução do estádio para 40 mil lugares, caso a Fifa confirmasse o Itaquerão. O novo projeto poderia reduzir em mais de R$ 300 milhões o preço da arena.
A carta é uma resposta a Rosso, que apelou à Fifa contra "influências obscuras" que levaram Teixeira a anunciar Itaquera, que nem financiamento viabilizado tem.
"Esperamos que a Fifa esteja consciente da mensagem errônea que poderia ser passada à população se uma decisão baseada em influências obscuras for tomada", disse o governador no documento enviado à Fifa.
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