Eder Jofre foi homenageado nesta quinta-feira
(Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
Ao olhar o grande painel recheado com fotos e sua trajetória, Eder Jofre conteve as lágrimas. Exatos 50 anos depois de se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial de boxe, ao derrotar o mexicano Eloy Sanchez, no Olimpic Auditorium, em Los Angeles, o maior pugilista brasileiro recebeu uma homenagem do São Paulo, clube que defendeu sobre os ringues. Emocionado e com o tradicional bom humor, o ex-boxeador agradeceu o tributo.
- Eu não tenho outras palavras a não ser “muito obrigado”. Quero agradecer a todos do clube e aos torcedores, que escolheram muito bem. Aqui é meu clube, minha casa. Estou muito feliz, emocionado e contente – disse Eder, de 74 anos.
Durante a cerimônia, Eder foi presenteado com um quadro lembrando os 50 anos da conquista e um par de luvas autografado por todos os jogadores, comissão e diretoria do São Paulo. O evento foi prestigiado por dirigentes – o presidente Juvenal Juvêncio não compareceu por conta de uma viagem de urgência a Brasília.
O campeão mundial não espera o surgimento de um outro Eder no país (“Meu pai e minha mãe já morreram”, brincou). Ele, no entanto, pediu mais apoio ao esporte.
- O Brasil deveria reconhecer melhor seus atletas. Não é só o futebol, que eu adoro. Mas o Brasil tem muitas outras coisas. Precisamos dar valor aos atletas. Falta patrocínio. Se tivéssemos, teríamos outros nomes. Infelizmente, o boxe não evoluiu como deveria.
Sobre a luta do título, Eder se lembra bem. Recorda dos golpes, da torcida contra e do adversário. O pugilista, no entanto, guarda com carinho o momento final.
- O juiz me pegou pelo braço e disse que eu era o campeão. Olhei para o canto e vi meu pai, minha mãe. Não dá para esquecer. Você sozinho no ringue e com milhões de brasileiros na torcida.

Eder Jofre recebeu um quadro lembrando os 50 anos do seu título mundial (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
Sobre o clube, o único lamento de Eder foi pela posição que o São Paulo ocupa no Campeonato Brasileiro. O pugilista, no entanto, rechaçou qualquer possibilidade de que a equipe entregue alguma partida para evitar que o rival Corinthians fique com o título – o time enfrenta o Fluminense, também na disputa, neste domingo.
- Se o São Paulo entregasse algum jogo, eu não seria são-paulino – brincou.
(Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
Ao olhar o grande painel recheado com fotos e sua trajetória, Eder Jofre conteve as lágrimas. Exatos 50 anos depois de se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial de boxe, ao derrotar o mexicano Eloy Sanchez, no Olimpic Auditorium, em Los Angeles, o maior pugilista brasileiro recebeu uma homenagem do São Paulo, clube que defendeu sobre os ringues. Emocionado e com o tradicional bom humor, o ex-boxeador agradeceu o tributo.
- Eu não tenho outras palavras a não ser “muito obrigado”. Quero agradecer a todos do clube e aos torcedores, que escolheram muito bem. Aqui é meu clube, minha casa. Estou muito feliz, emocionado e contente – disse Eder, de 74 anos.
Durante a cerimônia, Eder foi presenteado com um quadro lembrando os 50 anos da conquista e um par de luvas autografado por todos os jogadores, comissão e diretoria do São Paulo. O evento foi prestigiado por dirigentes – o presidente Juvenal Juvêncio não compareceu por conta de uma viagem de urgência a Brasília.
O campeão mundial não espera o surgimento de um outro Eder no país (“Meu pai e minha mãe já morreram”, brincou). Ele, no entanto, pediu mais apoio ao esporte.
- O Brasil deveria reconhecer melhor seus atletas. Não é só o futebol, que eu adoro. Mas o Brasil tem muitas outras coisas. Precisamos dar valor aos atletas. Falta patrocínio. Se tivéssemos, teríamos outros nomes. Infelizmente, o boxe não evoluiu como deveria.
Sobre a luta do título, Eder se lembra bem. Recorda dos golpes, da torcida contra e do adversário. O pugilista, no entanto, guarda com carinho o momento final.
- O juiz me pegou pelo braço e disse que eu era o campeão. Olhei para o canto e vi meu pai, minha mãe. Não dá para esquecer. Você sozinho no ringue e com milhões de brasileiros na torcida.

Eder Jofre recebeu um quadro lembrando os 50 anos do seu título mundial (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
Sobre o clube, o único lamento de Eder foi pela posição que o São Paulo ocupa no Campeonato Brasileiro. O pugilista, no entanto, rechaçou qualquer possibilidade de que a equipe entregue alguma partida para evitar que o rival Corinthians fique com o título – o time enfrenta o Fluminense, também na disputa, neste domingo.
- Se o São Paulo entregasse algum jogo, eu não seria são-paulino – brincou.
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