No futebol, rivalidade é algo que vai muito além das quatro linhas. Envolve paixão e, em algumas ocasiões, raciocínios e atitudes difíceis de entender. Ao ponto de existirem torcedores que acham, por exemplo, que o time pelo qual eles torcem deve entregar uma partida para dificultar a caminhada do oponente rumo ao título de um campeonato. O São Paulo viverá essa situação no próximo final de semana. Como o time tem remotíssimas chances de obter uma vaga na Taça Libertadores de 2011, os torcedores preferem ver a equipe perder para o Fluminense e, assim, prejudicar o Corinthians, do que comemorar mais uma vitória do time no Campeonato Brasileiro. E, um jogador em especial viveu essa situação na pele em 2004.
No Campeonato Paulista daquele ano, o Corinthians chegou a última rodada seriamente ameaçado pelo rebaixamento. A equipe de Parque São Jorge enfrentaria a Portuguesa Santista, no Pacaembu, e, caso fosse derrotada, dependeria de uma derrota do Juventus para o São Paulo para não cair para a Série A-2. Reinaldo marcou o gol da Briosa no Paulo Machado de Carvalho. E o Timão só não sofreu um vexame histórico porque, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano, Grafite marcou os dois gols da vitória são-paulina por 2 a 1, que salvaram o Timão do pior. E, ao invés de ser aplaudido, o atacante que hoje defende o Wolfsburg (ALE) foi xingado e até ameaçado por alguns mais exaltados. Hoje ele deixa claro que não se arrepende do que fez. (Reveja acima os gols daquela partida)
- Fiz o que achei certo de acordo com os princípios e com a educação que os meus pais me deram. Não me arrependo nem um pouco. Um profissional digno e de bom caráter jamais irá fazer o contrário em seu trabalho. Eu estava ali para defender o São Paulo, clube que me pagava para jogar, ganhar jogos e marcar gols. As oportunidades apareceram e eu apenas fiz o que deveria ter sido feito. Simples – afirmou em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
Grafite disputou 98 jogos pelo São Paulo e marcou
40 gols (Foto: Arquivo / Diário de São Paulo)
Grafite sofreu perseguição da torcida são-paulina na temporada seguinte. Ele ficou no clube até fevereiro de 2006, quando foi negociado com o Le Mans (FRA). No total, disputou com 98 jogos pelo Tricolor e marcou 40 gols. Até hoje, quando ele encontra torcedores são-paulinos na rua, ele é questionado sobre aquela partida. O atacante sabe da situação envolvendo Corinthians e São Paulo no próximo final de semana e tem certeza de que o Tricolor entrará em campo pronto para buscar mais uma vitória, independente de beneficiar ou não o seu rival.
- Ninguém cai ou conquista título na última rodada. Em campeonato de pontos corridos, cada rodada conta muito. O peso dos três pontos da última rodada é o mesmo que o da primeira. Tenho certeza de que os profissionais irão fazer o melhor pelos seus clubes – concluiu o atacante.
No Campeonato Paulista daquele ano, o Corinthians chegou a última rodada seriamente ameaçado pelo rebaixamento. A equipe de Parque São Jorge enfrentaria a Portuguesa Santista, no Pacaembu, e, caso fosse derrotada, dependeria de uma derrota do Juventus para o São Paulo para não cair para a Série A-2. Reinaldo marcou o gol da Briosa no Paulo Machado de Carvalho. E o Timão só não sofreu um vexame histórico porque, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano, Grafite marcou os dois gols da vitória são-paulina por 2 a 1, que salvaram o Timão do pior. E, ao invés de ser aplaudido, o atacante que hoje defende o Wolfsburg (ALE) foi xingado e até ameaçado por alguns mais exaltados. Hoje ele deixa claro que não se arrepende do que fez. (Reveja acima os gols daquela partida)
- Fiz o que achei certo de acordo com os princípios e com a educação que os meus pais me deram. Não me arrependo nem um pouco. Um profissional digno e de bom caráter jamais irá fazer o contrário em seu trabalho. Eu estava ali para defender o São Paulo, clube que me pagava para jogar, ganhar jogos e marcar gols. As oportunidades apareceram e eu apenas fiz o que deveria ter sido feito. Simples – afirmou em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
Grafite disputou 98 jogos pelo São Paulo e marcou
40 gols (Foto: Arquivo / Diário de São Paulo)
Grafite sofreu perseguição da torcida são-paulina na temporada seguinte. Ele ficou no clube até fevereiro de 2006, quando foi negociado com o Le Mans (FRA). No total, disputou com 98 jogos pelo Tricolor e marcou 40 gols. Até hoje, quando ele encontra torcedores são-paulinos na rua, ele é questionado sobre aquela partida. O atacante sabe da situação envolvendo Corinthians e São Paulo no próximo final de semana e tem certeza de que o Tricolor entrará em campo pronto para buscar mais uma vitória, independente de beneficiar ou não o seu rival.
- Ninguém cai ou conquista título na última rodada. Em campeonato de pontos corridos, cada rodada conta muito. O peso dos três pontos da última rodada é o mesmo que o da primeira. Tenho certeza de que os profissionais irão fazer o melhor pelos seus clubes – concluiu o atacante.
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