Grafite escreveu a história e não houve borracha que apagasse a sua fama de salvador do Corinthians. Em 2004, quando defendia o São Paulo, o atacante não deu bola para a pressão da torcida e fez os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Juventus. O resultado evitou que o Timão fosse rebaixado no Paulistão.
No próximo domingo, o Tricolor terá novamente nas mãos a chance de prejudicar os alvinegros. Se perderem para o vice-líder Fluminense, os são-paulinos dificultarão a vida da equipe do Parque São Jorge na busca pelo título brasileiro. Mas Grafite acredita que o profissionalismo vai prevalecer.
"O São Paulo é um clube sério. Assim como ocorreu em 2004, ele vai jogar para vencer, mesmo que isso ajude o Corinthians", afirma o centroavante, atualmente destaque do Wolfsburg, da Alemanha.
DIÁRIO_ Até hoje você é lembrado por ter ajudado o Corinthians. A torcida do São Paulo ainda o cobra por isso?
GRAFITE_ Sempre que encontro um são-paulino, ele fala que fui bem no clube, mas a única falha foi ter feito aqueles gols que livraram o Corinthians do rebaixamento no Paulistão.
E os corintianos?
Até hoje tem muito corintiano que me agradece. Eu levo numa boa, porque só fui profissional e fiz o meu trabalho, sem pensar em ajudar ou prejudicar ninguém com meus gols.
Você já disse que não acredita que o São Paulo entrará para perder do Fluminense. Mas o time pode entrar relaxado, sem grande interesse...
O São Paulo ainda tem chances remotas e deve lutar até o fim para tentar ganhar uma vaga na Libertadores. Conheço muito jogador ali e acho que ninguém entra em campo para perder.
Em 2004, a situação era diferente. O Tricolor já estava garantido no mata-mata do Paulistão e não tinha nada a perder. Como estava o clima antes da partida?
Não senti nada de diferente, só que não teve concentração, o que não era comum de acontecer. Nós nos encontramos no CT na hora do almoço e fomos para o jogo. O resto foi normal.
Houve pressão da diretoria para perder para o Juventus, prejudicando o Corinthians?
Não teve nenhuma conversa sobre entregar, nem antes e nem depois do jogo. E a torcida só começou a reclamar quando o placar mostrou que o Corinthians estava perdendo de 1 a 0 para a Portuguesa Santista.
O que a torcida gritava?
Eles gritavam para a gente entregar o jogo. Eu até olhava para o Luís Fabiano e ria, mas nunca faríamos aquilo.
Alguém na arquibancada comemorou os seus gols?
Algumas pessoas comemoraram porque o Corinthians ainda estava empatando. Mas se já estivesse perdendo, não sei se nossos torcedores iriam vibrar. Aquele dia foi engraçado, eu lembro como se fosse hoje.
Ficaram pegando muito no seu pé logo depois do jogo?
Sim, e pegaram ainda mais depois, quando o São Paulo foi eliminado pelo São Caetano, que acabou campeão, nas quartas de final.
Você estava na Copa do Mundo, mas ainda não foi convocado pelo Mano Menezes. Acha que ainda poderá voltar à seleção brasileira?
O Mano está renovando. Mas estou bem na Alemanha e, se o homem lembrar, estou pronto.
No próximo domingo, o Tricolor terá novamente nas mãos a chance de prejudicar os alvinegros. Se perderem para o vice-líder Fluminense, os são-paulinos dificultarão a vida da equipe do Parque São Jorge na busca pelo título brasileiro. Mas Grafite acredita que o profissionalismo vai prevalecer.
"O São Paulo é um clube sério. Assim como ocorreu em 2004, ele vai jogar para vencer, mesmo que isso ajude o Corinthians", afirma o centroavante, atualmente destaque do Wolfsburg, da Alemanha.
DIÁRIO_ Até hoje você é lembrado por ter ajudado o Corinthians. A torcida do São Paulo ainda o cobra por isso?
GRAFITE_ Sempre que encontro um são-paulino, ele fala que fui bem no clube, mas a única falha foi ter feito aqueles gols que livraram o Corinthians do rebaixamento no Paulistão.
E os corintianos?
Até hoje tem muito corintiano que me agradece. Eu levo numa boa, porque só fui profissional e fiz o meu trabalho, sem pensar em ajudar ou prejudicar ninguém com meus gols.
Você já disse que não acredita que o São Paulo entrará para perder do Fluminense. Mas o time pode entrar relaxado, sem grande interesse...
O São Paulo ainda tem chances remotas e deve lutar até o fim para tentar ganhar uma vaga na Libertadores. Conheço muito jogador ali e acho que ninguém entra em campo para perder.
Em 2004, a situação era diferente. O Tricolor já estava garantido no mata-mata do Paulistão e não tinha nada a perder. Como estava o clima antes da partida?
Não senti nada de diferente, só que não teve concentração, o que não era comum de acontecer. Nós nos encontramos no CT na hora do almoço e fomos para o jogo. O resto foi normal.
Houve pressão da diretoria para perder para o Juventus, prejudicando o Corinthians?
Não teve nenhuma conversa sobre entregar, nem antes e nem depois do jogo. E a torcida só começou a reclamar quando o placar mostrou que o Corinthians estava perdendo de 1 a 0 para a Portuguesa Santista.
O que a torcida gritava?
Eles gritavam para a gente entregar o jogo. Eu até olhava para o Luís Fabiano e ria, mas nunca faríamos aquilo.
Alguém na arquibancada comemorou os seus gols?
Algumas pessoas comemoraram porque o Corinthians ainda estava empatando. Mas se já estivesse perdendo, não sei se nossos torcedores iriam vibrar. Aquele dia foi engraçado, eu lembro como se fosse hoje.
Ficaram pegando muito no seu pé logo depois do jogo?
Sim, e pegaram ainda mais depois, quando o São Paulo foi eliminado pelo São Caetano, que acabou campeão, nas quartas de final.
Você estava na Copa do Mundo, mas ainda não foi convocado pelo Mano Menezes. Acha que ainda poderá voltar à seleção brasileira?
O Mano está renovando. Mas estou bem na Alemanha e, se o homem lembrar, estou pronto.
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