Com seguidas baixas por lesões, o time do São Paulo chega ao final do ano dando boa medida de quão acidentada foi esta temporada. Com as baixas de Rodrigo Souto e Ricardo Oliveira, nesta sexta, o São Paulo soma 6 no estaleiro - Júnior César, Ilsinho, Fernandinho e o garoto Wellinton estavam fora. Foi temendo ver a lista engrossar, por exemplo que Carpegiani encerrou o treino de ontem após uma trombada entre Lucas e Diogo.

Se não puder contar com Rodrigo Souto e com Ricardo Oliveira, Carpegiani já adiantou que vai deixar de lado o esquema com quatro homens mais avançados. Richarlyson volta para o meio, abrindo vaga para Jorge Wagner, ainda um tanto sem ritmo, recém-recuperado de cirurgia na mão, retornar entre os titulares.

Outro que está praticamente confirmado é o volante Zé Victor, que vem das categorias de base e sobre quem Carpegiani confessa não saber muito. "Tenho a impressão que tem características de primeiro volante, mas ainda quero conversar mais com ele", disse.

Ontem, Oliveira, inclusive, saiu de campo muito nervoso, batendo o portão e passando pela imprensa sem falar. "É no mesmo joelho (esquerdo) que ele já teve operado, mas não é no mesmo lugar", explicou o médico José Sanchez.

2011 é logo ali /Evitando ao máximo citar nomes, Carpegiani diz já ter escalado o time que vai jogar a primeira rodada do Paulistão. "Temos diversos exames e análises físicas para saber quem vai ter melhores condições de jogo", afirma.

O técnico também não fala em contratações, mas revela já ter um dossiê com observações. E, claro, Cotia também será destino do treinador durante a pré-temporada, para observar jogadores da base.

O vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros, o Leco, disse nesta semana, que a base merece ser aproveitada no próximo ano. Carpegiani até concorda, mas com ressalvas: "Tenho indicações que quero conhecer", diz. "Mas não basta ser garoto, tem que ser bom", pondera.

Emprestados, Mazola, no Guarani, e Henrique, no Vitória, estão bem cotados para retornar ao clube e fazer parte do elenco tricolor em 2011.

Entrevista com Henrique, emprestado ao Vitória e cotado para voltar

Apesar de Salvador saudade da Barra Funda

DIÁRIO_ Seu empréstimo acaba em 31/12. Já pensa no São Paulo para 2011?
HENRIQUE_ Penso sempre no São Paulo, até porque é o clube a quem estou vinculado. Mas agora, no Vitória, também estou bem voltado para a situação da tabela, que não é grave mas ainda preocupa.

Mesmo em Salvador você sente falta da Barra Funda?
Pior que sinto! (risos).

Imagino que esteja vendo o Tricolor. Que tal o Lucas?
Está indo muito bem. Tenho um estilo que poderia se complementar ao dele, já que ele vem com a bola e eu jogo mais à frente, perto do gol.

O próximo jogo é contra o Guarani, onde está o Mazola. Tem falado com ele?
De vez em quando. Se alguém faz gol, vai bem em um jogo, ou quando a gente vai se enfrentar, como agora.

E se vier um novo empréstimo para você em 2011?
Prefiro ficar no São Paulo, mas aceitarei, se vier. Quem decide é a diretoria, mesmo.


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