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Futuro do São Paulo, base some na reta final do Brasileirão

Considerados fundamentais para renovação do elenco, jovens revelações param de decidir e medalhões ganham espaço com Carpegiani

A diretoria e o técnico do São Paulo, Paulo César Carpegiani, vêem afirmando com frequência que a renovação do elenco para a temporada 2011 passa fundamentalmente pelo aproveitamento dos atletas vindos das categorias de base do clube. O presidente Juvenal Juvêncio, em declaração recente, chegou a dizer que espera ver o time titular formado majoritaritariamente por jogadores formados no CFA (Centro de Formação de Atletas), em Cotia.

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Contudo, se a aposta para os próximos anos é nas jovens revelações, no presente os garotos que já ganharam oportunidades ainda não estão conseguindo resolver os jogos para o São Paulo. Mesmo o meia Lucas, considerado a principal revelação do ano, caiu de produção nas últimas partidas depois de surgir como grande arma no meio de campo.

Em 19 jogos como profissional disputados até agora, Lucas marcou apenas dois gols. Como “garçom”, não participa de jogadas de gol desde o jogo contra o Grêmio Prudente, quando deu duas assistências para Ricardo Oliveira. E o pior: depois de receber o terceiro cartão amarelo na partida do último domingo contra o Ceará, quando o São Paulo foi derrotado por 2 a 0, o jogador terá de cumprir suspensão na noite desta quinta-feira contra o Atlético-PR. Dor de cabeça para Carpegiani.

“O Lucas joga pelo lado direito e sem ele a gente não tem quem faça isso. Fica difícil manter o quarteto ofensivo dessa forma. Tanto ele como o Fernandinho descem pelos lados, e os outros jogadores não fazem isso”, disse o treinador logo após o último jogo.

Sem Lucas, quem volta ao time é Casemiro. Ele deve ser o único jogador recém promovido da base entre os titulares desta noite na Arena Barueri, tentando recuperar o prestígio que tinha com o técnico interino Sérgio Baresi e que perdeu nos últimos jogos. Isso porque, depois de ficar fora do clássico contra o Santos por conta de uma amigdalite, o volante perdeu seu lugar no time para Carlinhos Paraíba e ficou apenas no banco contra o Ceará.

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Outro que não correspondeu na última oportunidade que teve foi o lateral-esquerdo Diogo. Com Richarlyson suspenso, ele foi titular no último fim de semana em Fortaleza, mas teve atuação apagada, sem conseguir colaborar nas jogadas ofensivas e falhando na marcação. Um desempenho que tirou da cabeça de Carpegiani qualquer ideia de promovê-lo a titular.

O volante Zé Vitor é outro que vem entrando com frequência nos jogos, mas nas vezes que atuou nunca teve participações decisivas. Também ainda não foi escalado nenhuma vez como titular. E completando a lista, aparecem três jogadores que, por enquanto, parecem nem ser considerados como alternativas para o time: o zagueiro Bruno Uvini, o meia Sérgio Motta (aos 20 anos, já é profissional há três temporadas) e o atacante Lucas Gaúcho.


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