A situação não é nova. Desde os títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes conquistados pelo São Paulo sob o comando de Paulo Autuori em 2005, o time se tornou “refém” do sistema 3-5-2. E apesar das diversas tentativas promovidas pelos sucessores de Autuori de implantar o 4-4-2, o sistema com três zagueiros até pouco tempo aparecia como trunfo para resolver, pelo menos, os problemas defensivos.
Nos três anos e meio que comandou o time do Morumbi, a partir de 2006, Muricy Ramalho tentou, no início de cada temporada, armar a equipe no sistema tático tradicional. Mas em algum momento acabava se rendendo à formação com três zagueiros. O mesmo aconteceu com Ricardo Gomes, que assumiu o time no meio de 2009, e até com o interino Sérgio Baresi, que ficou pouco mais de um mês à frente do time.
Agora com Paulo César Carpegiani no comando, o 3-5-2 parece realmente ter sido extinto do São Paulo. O treinador já afirmou mais de uma vez que prefere jogar da forma “normal” e na última rodada, por exemplo, mostrou que, quando for preciso, vai improvisar atletas, mas não mudar o esquema tático - contra o Ceará, sem contar com Jean, ele escalou o zagueiro Renato Silva, mas não em sua posição de origem e sim como lateral-direito.
“Trinta anos atrás eu jogava com uma zaga normal. E quando iniciei a minha carreira [de treinador] o Flamengo jogava com dois laterais e dois zagueiros. Mas não sou dono da verdade. A dinâmica quem dá é o treinador e você tem que se adaptar ao que tem. Quando cheguei a equipe respondeu e eu mantive”, afirmou o treinador.
Com o Brasileirão 2010 em sua reta final, Carpegiani admite que não terá todo o tempo de que gostaria para adaptar o time ao seu estilo. Mesmo assim, não cogita apelar para a “solução de emergência” que marcou o time nos últimos anos. E vislumbra a implantação definitiva e adequada do 4-4-2 para o começo de 2011.
“Com o que temos no momento eu não pretendo mudar não. É um momento que você tem que saber definir a situação. Tenho que conversar com jogadores, comissão técnica, fazer o mais simples possível. A defesa sente dificuldade porque a equipe ainda está meio branda. Talvez no próximo ano consigamos fazer uma equipe extremamente competitiva”, aposta.
Nesta quinta-feira, o São Paulo enfrenta o Atlético-PR e, apesar de o time ainda ter uma série de indefinições, o 4-4-2 está confirmado. No coletivo de terça-feira, o time titular foi formado por Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda, Richarlyson, Rodrigo Souto, Casemiro, Ilsinho, Carlinhos Paraíba, Dagoberto e Ricardo Oliveira.
Nos três anos e meio que comandou o time do Morumbi, a partir de 2006, Muricy Ramalho tentou, no início de cada temporada, armar a equipe no sistema tático tradicional. Mas em algum momento acabava se rendendo à formação com três zagueiros. O mesmo aconteceu com Ricardo Gomes, que assumiu o time no meio de 2009, e até com o interino Sérgio Baresi, que ficou pouco mais de um mês à frente do time.
Agora com Paulo César Carpegiani no comando, o 3-5-2 parece realmente ter sido extinto do São Paulo. O treinador já afirmou mais de uma vez que prefere jogar da forma “normal” e na última rodada, por exemplo, mostrou que, quando for preciso, vai improvisar atletas, mas não mudar o esquema tático - contra o Ceará, sem contar com Jean, ele escalou o zagueiro Renato Silva, mas não em sua posição de origem e sim como lateral-direito.
“Trinta anos atrás eu jogava com uma zaga normal. E quando iniciei a minha carreira [de treinador] o Flamengo jogava com dois laterais e dois zagueiros. Mas não sou dono da verdade. A dinâmica quem dá é o treinador e você tem que se adaptar ao que tem. Quando cheguei a equipe respondeu e eu mantive”, afirmou o treinador.
Com o Brasileirão 2010 em sua reta final, Carpegiani admite que não terá todo o tempo de que gostaria para adaptar o time ao seu estilo. Mesmo assim, não cogita apelar para a “solução de emergência” que marcou o time nos últimos anos. E vislumbra a implantação definitiva e adequada do 4-4-2 para o começo de 2011.
“Com o que temos no momento eu não pretendo mudar não. É um momento que você tem que saber definir a situação. Tenho que conversar com jogadores, comissão técnica, fazer o mais simples possível. A defesa sente dificuldade porque a equipe ainda está meio branda. Talvez no próximo ano consigamos fazer uma equipe extremamente competitiva”, aposta.
Nesta quinta-feira, o São Paulo enfrenta o Atlético-PR e, apesar de o time ainda ter uma série de indefinições, o 4-4-2 está confirmado. No coletivo de terça-feira, o time titular foi formado por Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda, Richarlyson, Rodrigo Souto, Casemiro, Ilsinho, Carlinhos Paraíba, Dagoberto e Ricardo Oliveira.
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