Embora diga que o jogo contra o Atlético-PR é apenas mais um, Paulo César Carpegiani não pode negar que vai encarar uma situação curiosa na Arena Barueri. Afinal, há cinco rodadas, os adversários de quinta-feira eram seus comandados.
Curiosamente, agora na nona colocação, Carpegiani tem o Furacão, em sétimo, como um de seus principais obstáculos por uma vaga na Libertadores de 2011. "Eles estão na alça de mira", diz. Se bater o Furacão, o São Paulo empata em número de pontos e vitórias com os paranaenses, mas os ultrapassa no saldo de gols - o Atlético-PR tem saldo negativo de três, contra déficit tricolor de dois.
Carpegiani não se faz de rogado. "Mesmo com algumas mudanças, sei de cor e salteado o que o Atlético pode fazer."
Em 22 rodadas no time de Curitiba, Carpegiani somou 11 vitórias, cinco empates e seis derrotas - aproveitamento superior a 57%. Somados os números do técnico pelos dois clubes, o percentual atinge 60,2%, contra 58,7% do líder Fluminense. "Se eu fosse um time, seria líder do campeonato. Mas como meu time é o São Paulo, o número não diz nada."
Pedra no Sapato/ Essa não é a primeira vez que Furacão e Carpegiani se enfrentam por uma vaga na Libertadores. Em 1999, com o aumento do número de vagas brasileiras no torneio, a CBF promoveu uma seletiva com as equipes não classificadas ao mata-mata do Brasileirão.
Furacão e o então Tricolor de Carpegiani se encontraram na semifinal. E, após a derrota do São Paulo por 4 a 2, no Estádio Couto Pereira, Carpegiani perdeu seu emprego e nem participou da insuficiente vitória são-paulina por 2 a 1 no Morumbi. Após eliminar o São Paulo, o Atlético pegou o Cruzeiro e se classificou à primeira Libertadores de sua história.
Entrevista com Ocimar Bolicenho, diretor de Futebol do Atlético-PR
'Carpegiani saiu do Furacão pela porta da frente'
DIÁRIO_ Há algum sentimento especial neste primeiro confronto com o Carpegiani após a saída dele?
OCIMAR BOLICENHO_ Não, vai ser apenas mais um jogo importante do Atlético-PR pelo Brasileirão.
DIÁRIO_ Ficou alguma mágoa pelo fato de o técnico ter deixado a equipe no meio do Brasileiro?
De modo algum. O Carpegiani foi muito correto em seu desligamento, deixando tudo muito às claras.
DIÁRIO_ Como foi a conversa?
Foi bem direta. Fomos (dirigentes do clube) os primeiros a ser informados de que havia o interesse do São Paulo no trabalho do Paulo César.
DIÁRIO_ O Carpegiani tem as portas abertas no Atlético-PR?
Com certeza. O Carpegiani cumpriu todas as cláusulas financeiras que constavam de seu contrato, pagando as multas cabíveis e deixando o clube pela porta da frente.
DIÁRIO_ E qual vantagem ele pode levar por ter treinado o clube tão recentemente?
Ele conhece muito da nossa maneira de jogar. Mas isso não é garantia de vitória. Até porque, não basta conhecer. Ele vai ter que transmitir o que sabe para os seus comandados.
Curiosamente, agora na nona colocação, Carpegiani tem o Furacão, em sétimo, como um de seus principais obstáculos por uma vaga na Libertadores de 2011. "Eles estão na alça de mira", diz. Se bater o Furacão, o São Paulo empata em número de pontos e vitórias com os paranaenses, mas os ultrapassa no saldo de gols - o Atlético-PR tem saldo negativo de três, contra déficit tricolor de dois.
Carpegiani não se faz de rogado. "Mesmo com algumas mudanças, sei de cor e salteado o que o Atlético pode fazer."
Em 22 rodadas no time de Curitiba, Carpegiani somou 11 vitórias, cinco empates e seis derrotas - aproveitamento superior a 57%. Somados os números do técnico pelos dois clubes, o percentual atinge 60,2%, contra 58,7% do líder Fluminense. "Se eu fosse um time, seria líder do campeonato. Mas como meu time é o São Paulo, o número não diz nada."
Pedra no Sapato/ Essa não é a primeira vez que Furacão e Carpegiani se enfrentam por uma vaga na Libertadores. Em 1999, com o aumento do número de vagas brasileiras no torneio, a CBF promoveu uma seletiva com as equipes não classificadas ao mata-mata do Brasileirão.
Furacão e o então Tricolor de Carpegiani se encontraram na semifinal. E, após a derrota do São Paulo por 4 a 2, no Estádio Couto Pereira, Carpegiani perdeu seu emprego e nem participou da insuficiente vitória são-paulina por 2 a 1 no Morumbi. Após eliminar o São Paulo, o Atlético pegou o Cruzeiro e se classificou à primeira Libertadores de sua história.
Entrevista com Ocimar Bolicenho, diretor de Futebol do Atlético-PR
'Carpegiani saiu do Furacão pela porta da frente'
DIÁRIO_ Há algum sentimento especial neste primeiro confronto com o Carpegiani após a saída dele?
OCIMAR BOLICENHO_ Não, vai ser apenas mais um jogo importante do Atlético-PR pelo Brasileirão.
DIÁRIO_ Ficou alguma mágoa pelo fato de o técnico ter deixado a equipe no meio do Brasileiro?
De modo algum. O Carpegiani foi muito correto em seu desligamento, deixando tudo muito às claras.
DIÁRIO_ Como foi a conversa?
Foi bem direta. Fomos (dirigentes do clube) os primeiros a ser informados de que havia o interesse do São Paulo no trabalho do Paulo César.
DIÁRIO_ O Carpegiani tem as portas abertas no Atlético-PR?
Com certeza. O Carpegiani cumpriu todas as cláusulas financeiras que constavam de seu contrato, pagando as multas cabíveis e deixando o clube pela porta da frente.
DIÁRIO_ E qual vantagem ele pode levar por ter treinado o clube tão recentemente?
Ele conhece muito da nossa maneira de jogar. Mas isso não é garantia de vitória. Até porque, não basta conhecer. Ele vai ter que transmitir o que sabe para os seus comandados.
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