Juvenal criticou a estrutura de Itaquera (Crédito: Eduardo Viana)
Ainda sobre as declarações do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, sobre a possibilidade de o estádio paulista na Copa de 2014 ser o "Fielzão", em Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo:
– Para chegar lá, precisa chamar o Corpo de Bombeiros (...) Lá não tem hospital e não tem hotel para dormir (...) Se você pega a Angela Merkel, chanceler da Alemanha, não chega lá. Se tiver de sair, também não sai. Isso é um fato – disse Juvenal, na terça-feira.
Fato?
Se falasse em gasto público desnecessário – com dinheiro do BNDES – na construção de um novo estádio, seria fato!
Se dissesse apenas que o Morumbi, com o último projeto enviado à Fifa, pode, sim, ser o estádio de abertura da Copa no Brasil, seria fato!
Se esquecesse as picuinhas clubísticas e, como Pelé, afirmasse que o maior adversário do Brasil na organização será a disputa política, seria fato!
No seu discurso, Juvenal só acertou ao lembrar que Itaquera, de 525.166 habitantes, segundo censo do IBGE, em 2009, é um bairro carente e esquecido. Com problemas nas áreas de saúde, transporte e educação que grande parte dos moradores do Morumbi e da Pompeia – onde fica o estádio do Palmeiras, outro postulante à sede – desconhece.
Mas Juvenal talvez tenha esquecido que, mais do que o oba-oba da Copa ou da Olimpíada, mais do que a busca pelo hexa ou por medalhas, o que deve (ou deveria...) importar para o país é a infraestrutura e as melhorias permanentes que ficarão após os eventos.
Em vez disso, foi apenas arrogante e preconceituoso.
Ainda sobre as declarações do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, sobre a possibilidade de o estádio paulista na Copa de 2014 ser o "Fielzão", em Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo:
– Para chegar lá, precisa chamar o Corpo de Bombeiros (...) Lá não tem hospital e não tem hotel para dormir (...) Se você pega a Angela Merkel, chanceler da Alemanha, não chega lá. Se tiver de sair, também não sai. Isso é um fato – disse Juvenal, na terça-feira.
Fato?
Se falasse em gasto público desnecessário – com dinheiro do BNDES – na construção de um novo estádio, seria fato!
Se dissesse apenas que o Morumbi, com o último projeto enviado à Fifa, pode, sim, ser o estádio de abertura da Copa no Brasil, seria fato!
Se esquecesse as picuinhas clubísticas e, como Pelé, afirmasse que o maior adversário do Brasil na organização será a disputa política, seria fato!
No seu discurso, Juvenal só acertou ao lembrar que Itaquera, de 525.166 habitantes, segundo censo do IBGE, em 2009, é um bairro carente e esquecido. Com problemas nas áreas de saúde, transporte e educação que grande parte dos moradores do Morumbi e da Pompeia – onde fica o estádio do Palmeiras, outro postulante à sede – desconhece.
Mas Juvenal talvez tenha esquecido que, mais do que o oba-oba da Copa ou da Olimpíada, mais do que a busca pelo hexa ou por medalhas, o que deve (ou deveria...) importar para o país é a infraestrutura e as melhorias permanentes que ficarão após os eventos.
Em vez disso, foi apenas arrogante e preconceituoso.
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