O São Paulo passou um tempo longe do Morumbi enquanto o estádio recebia uma temporada de shows - houve Bon Jovi, Rush e vem Paul McCartney por aí. Ontem, no entanto, o espetáculo foi dentro de campo. Não houve música, somente o que todo torcedor espera de um clássico: ótimo futebol e muitos gols. Ambos os times jogaram bem, mas Jean fez o gol da vitória tricolor sobre o Santos aos 47 minutos do segundo tempo: 4 a 3.
Nenhum dos dois times entrou em campo para se defender, segurar o adversário. Paulo César Carpegiani escalou o São Paulo com praticamente quatro atacantes e apenas um volante. Martelotte repetiu o esquema que recolocou o Santos nos eixos e na briga pelo título brasileiro.
É claro que sobrariam espaços. Carpegiani havia dito, na véspera, que essa era uma consequência esperada e preferia mesmo arriscar. Martelotte era mais cauteloso, mas quem tem Neymar não tem desculpa para não castigar a defesa adversária. E foi isso mesmo que cada um dos dois times fez no começo da partida. O Morumbi presenciou provavelmente os 20 minutos mais eletrizantes desta edição do Campeonato Brasileiro. Aos três minutos, o Santos fez 1 a 0 - Zé Eduardo recebeu em posição de impedimento, chutou, Rogério Ceni soltou e Alan Patrick tocou para as redes.

Na sequência, na base da inspiração dos atacantes são-paulinos - principalmente, Dagoberto -, o São Paulo empatou, virou e ampliou. O jogador de frente do tricolor marcou duas vezes, ambas depois em jogadas de Ricardo Oliveira. Depois, recebeu lançamento em profundidade, ia marcar o gol, mas Pará se adiantou e fez contra. Um minuto depois, o lateral santista se redimiu e fez jogada para Zé Eduardo diminuir: 3 a 2 para o São Paulo aos 20 minutos do primeiro tempo. Incrível.
Há jogos que terminam sem metade das emoções que os torcedores sentiram no Morumbi no começo do clássico. Não seria possível manter aquele ritmo frenético por 90 minutos. Ao fim do primeiro tempo, Rogério Ceni já tinha feito pelo menos quatro grandes defesas e Rafael mais uma. Raros e merecidos aplausos de ambas as torcidas no intervalo.
Resultado feito, Carpegiani resolveu tirar Lucas, com dores musculares para segurar a vitória. Entrou o zagueiro Renato Silva. O São Paulo perdeu o contra-ataque, enquanto o Santos partia para cima. A situação piorou para os donos da casa quando Richarlyson foi expulso após falta violenta. A consequência foi que o Santos empatou. Neymar tomou as rédeas do jogo. E o prodígio sofreu pênalti, cobra no ângulo por ele mesmo.
Jean teve duas chances claras para garantir a terceira vitória seguida para o São Paulo. Errou um chute e Rafael defendeu o outro. Seria "crucificado" pelo torcedor se o jogo terminasse empatado. Seria, porque o São Paulo venceu com gol seu.
DUELO ELETRIZANTE
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5 gols
foram marcados nos primeiros 20 minutos do clássico de ontem à noite no Morumbi. O placar estava 3 a 2 para o São Paulo
1ª vitória
do time do São Paulo em cinco jogos disputados contra o Santos em 2010. Antes, foram quatro triunfos do time santista - no Paulista e no Brasileiro .

Jean perdeu dois gols incríveis no segundo tempo, mas se redimiu com a cabeçada que definiu a vitória tricolor
Foto: Wagner Carmo/Gazeta Press
Nenhum dos dois times entrou em campo para se defender, segurar o adversário. Paulo César Carpegiani escalou o São Paulo com praticamente quatro atacantes e apenas um volante. Martelotte repetiu o esquema que recolocou o Santos nos eixos e na briga pelo título brasileiro.
É claro que sobrariam espaços. Carpegiani havia dito, na véspera, que essa era uma consequência esperada e preferia mesmo arriscar. Martelotte era mais cauteloso, mas quem tem Neymar não tem desculpa para não castigar a defesa adversária. E foi isso mesmo que cada um dos dois times fez no começo da partida. O Morumbi presenciou provavelmente os 20 minutos mais eletrizantes desta edição do Campeonato Brasileiro. Aos três minutos, o Santos fez 1 a 0 - Zé Eduardo recebeu em posição de impedimento, chutou, Rogério Ceni soltou e Alan Patrick tocou para as redes.

Na sequência, na base da inspiração dos atacantes são-paulinos - principalmente, Dagoberto -, o São Paulo empatou, virou e ampliou. O jogador de frente do tricolor marcou duas vezes, ambas depois em jogadas de Ricardo Oliveira. Depois, recebeu lançamento em profundidade, ia marcar o gol, mas Pará se adiantou e fez contra. Um minuto depois, o lateral santista se redimiu e fez jogada para Zé Eduardo diminuir: 3 a 2 para o São Paulo aos 20 minutos do primeiro tempo. Incrível.
Há jogos que terminam sem metade das emoções que os torcedores sentiram no Morumbi no começo do clássico. Não seria possível manter aquele ritmo frenético por 90 minutos. Ao fim do primeiro tempo, Rogério Ceni já tinha feito pelo menos quatro grandes defesas e Rafael mais uma. Raros e merecidos aplausos de ambas as torcidas no intervalo.
Resultado feito, Carpegiani resolveu tirar Lucas, com dores musculares para segurar a vitória. Entrou o zagueiro Renato Silva. O São Paulo perdeu o contra-ataque, enquanto o Santos partia para cima. A situação piorou para os donos da casa quando Richarlyson foi expulso após falta violenta. A consequência foi que o Santos empatou. Neymar tomou as rédeas do jogo. E o prodígio sofreu pênalti, cobra no ângulo por ele mesmo.
Jean teve duas chances claras para garantir a terceira vitória seguida para o São Paulo. Errou um chute e Rafael defendeu o outro. Seria "crucificado" pelo torcedor se o jogo terminasse empatado. Seria, porque o São Paulo venceu com gol seu.
DUELO ELETRIZANTE
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5 gols
foram marcados nos primeiros 20 minutos do clássico de ontem à noite no Morumbi. O placar estava 3 a 2 para o São Paulo
1ª vitória
do time do São Paulo em cinco jogos disputados contra o Santos em 2010. Antes, foram quatro triunfos do time santista - no Paulista e no Brasileiro .

Jean perdeu dois gols incríveis no segundo tempo, mas se redimiu com a cabeçada que definiu a vitória tricolor
Foto: Wagner Carmo/Gazeta Press
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