Apesar de ser possível observar algumas regiões do campo em que o gramado está mais ralo - especialmente na área mais próxima do portão de entrada onde foi montado o palco para os shows das bandas Bon Jovi e Rush -, os jogadores e o técnico Paulo César Carpegiani não viram graves problemas, e comemoraram a oportunidade de fazer o reconhecimento do gramado.
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“A gente já sentiu como está o gramado, já vamos entrar em campo sabendo que a bola quica um pouco mais, que está um pouco ralo. Você já sabe que precisa dar um passe pro companheiro de um jeito diferente. Também fazia tempo que a gente não treinava e não jogava no Morumbi, então foi muito importante sim”, afirmou o zagueiro Alex Silva.
Para o camisa 3, mesmo os pequenos defeitos do gramado não podem servir de desculpa. “Para mim é normal, todo jogador aqui cresceu em campinho de terra, não vejo problema nenhum. O gramado está meio seco, mas é jogo decisivo, temos que esquecer o gramado.
Já Carpegiani acredita que até domingo o campo estará quase perfeito. “O gramado é excelente. É natural que não esteja tão verde, mas é pelo fato de que estava tapado. Agora vai ser molhado, vai estar normal, natural e tanto nós como o Santos vamos encontrar perfeitas condições para jogar um bom futebol. Está melhor do que eu esperava, só falta molhar um pouco”, disse o treinador.
A nova comissão técnica são-paulina, aliás, deve implantar a rotina de realizar treinos no estádio em véspera de jogos como mandante. Embora o clube tenha uma estrutura completa no Centro de Treinamentos da Barra Funda, Carpegiani diz que faz diferença treinar no local do jogo.
“De vez em quando vamos treinar aqui. Eu gosto disso porque é ali onde eles vão executar. Temos a mesma dimensão no campo dois do CT, mas é totalmente diferente você treinar lá e treinar no campo de jogo, então de vez em quando eu vou fazer isso para eles não estranharem a nossa própria casa”, afirmou.
