O São Paulo vive um ano difícil, tudo indica que será o segundo consecutivo sem títulos no profissional, mas o presidente Juvenal Juvêncio tem razão especial para comemorar: Cotia “ressurgiu”.
Bombardeado no começo do ano pela crise nas categorias de base, alavancada por ações judiciais, o mandatário adotou medidas drásticas para inverter o quadro. A principal foi entregar o comando do time a Sérgio Baresi, campeão da Copinha com a equipe de base.
Ao mesmo tempo e impulsionado pela inauguração do CT do rival Corinthians, Juvenal “turbinou” o Centro de Formação de Atletas (CFA) Laudo Natel com obras substanciais de estrutura (veja detalhes na página 10), às quais o LANCENET! teve acesso com exclusividade.
Com fundos oriundos em sua maioria da Lei de Incentivo ao Esporte e com supervisão de Luiz Rosan, fisioterapeuta do clube e ex-Seleção, o Tricolor está próximo de finalizar a construção de um luxuoso hotel, de uma arquibancada em um dos 11 campos de Cotia e do Reffis II.
A finalização do hotel, que abrigará até 148 jogadores, é parte de um projeto ousado do presidente, que ainda engatinha: transferir todas as atividades do clube para Cotia, inclusive dos jogadores profissionais.
– O futuro do São Paulo está em Cotia – disse Rosan, que divide sua rotina entre o CFA e a Barra Funda.
Já o projeto do Reffis II terá 1.250 metros quadrados de construção, em uma área total de 7 mil metros quadrados, e equipamentos de última geração no que concerne à fisioterapia e reabilitação de atletas. Tudo isso amparado por uma equipe de, ao todo, dez fisioterapeutas.
Com a arquibancada, o clube pretende mandar jogos da Copa São Paulo “em casa” em 2011. Para isso, capacidade para 1.500 pessoas e estacionamento com 200 vagas.
O Tricolor acelera as obras e pretende inaugurá-las até novembro. Enquanto isso, adota discurso de bons serviços prestados do ex-interino Sérgio Baresi, que consolidou atletas como Casemiro e Lucas no time principal e direcionou outros.
Em 2011, a ideia é formar um time essencialmente com atletas das categorias de base. Antes, corrida para concluir as obras e fechar bem um ano que começou nas ruínas.
O QUE MUDOU DESDE JANEIRO
Copa São Paulo
Em janeiro, o Tricolorzinho bateu o Santos nos pênaltis na final e voltou a conquistar o torneio, que não vencia desde 2000. Lucas, na época Marcelinho, foi o principal destaque.
‘Resgate’ da base
No início do ano, Diogo, Oscar e Lucas Piazon movem ações contra o clube. O primeiro, após fracassar seis vezes, voltou em março e está no profissional. Piazon voltou em abril, após acordo entre as partes. Já Oscar foi para o Inter e ainda briga na Justiça.
Ascensão da molecada
O primeiro a subir foi Casemiro, em julho, ainda com Ricardo Gomes no comando. Depois, vieram Lucas, Lucas Gaúcho, Zé Vitor e Bruno Uvini, todos campeões da Copinha. A chegada de Sérgio Baresi no comando do time significou o ápice da ascensão de Cotia, com mais espaço aos garotos, principalmente Lucas, que salvou o ano do clube, segundo o presidente Juvenal Juvêncio. Ele, hoje, briga pelo título de revelação do Brasileirão e funcionários do CFA comemoram.
Estrutura acelerada
Em setembro, depois da inauguração do CT do Corinthians, no Parque Ecológico, o clube intensifica o trabalho para a conclusão das obras de Cotia. Reffis, arquibancada para estádio receber jogos da Copinha e hotel de luxo fazem parte da mudança. Clube planeja inaugurar todas as novas instalações ate o início de novembro.
Fonte das reformas
Lei de Incentivo ao Esporte (n 11.438/2006)
O São Paulo captou no ano passado, através da Lei de Incentivo ao Esporte criada pelo governo federal, cerca de R$ 18,5 milhões em recursos para a ampliação de Cotia. A Lei permite que patrocínios e doações para projetos esportivos sejam descontados do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas, desde setembro de 2006. Após aprovar as propostas, o Ministério do Esporte fixa prazo para que as instituições busquem o dinheiro com empresas devedoras. Este ano, o clube ainda não revelou quanto arrecadou. A Lei gera ainda responsabilidades. Neste sentido, o núcleo fisioterápico do centro atenderá a população carente da região de Cotia.
Bombardeado no começo do ano pela crise nas categorias de base, alavancada por ações judiciais, o mandatário adotou medidas drásticas para inverter o quadro. A principal foi entregar o comando do time a Sérgio Baresi, campeão da Copinha com a equipe de base.
Ao mesmo tempo e impulsionado pela inauguração do CT do rival Corinthians, Juvenal “turbinou” o Centro de Formação de Atletas (CFA) Laudo Natel com obras substanciais de estrutura (veja detalhes na página 10), às quais o LANCENET! teve acesso com exclusividade.
Com fundos oriundos em sua maioria da Lei de Incentivo ao Esporte e com supervisão de Luiz Rosan, fisioterapeuta do clube e ex-Seleção, o Tricolor está próximo de finalizar a construção de um luxuoso hotel, de uma arquibancada em um dos 11 campos de Cotia e do Reffis II.
A finalização do hotel, que abrigará até 148 jogadores, é parte de um projeto ousado do presidente, que ainda engatinha: transferir todas as atividades do clube para Cotia, inclusive dos jogadores profissionais.
– O futuro do São Paulo está em Cotia – disse Rosan, que divide sua rotina entre o CFA e a Barra Funda.
Já o projeto do Reffis II terá 1.250 metros quadrados de construção, em uma área total de 7 mil metros quadrados, e equipamentos de última geração no que concerne à fisioterapia e reabilitação de atletas. Tudo isso amparado por uma equipe de, ao todo, dez fisioterapeutas.
Com a arquibancada, o clube pretende mandar jogos da Copa São Paulo “em casa” em 2011. Para isso, capacidade para 1.500 pessoas e estacionamento com 200 vagas.
O Tricolor acelera as obras e pretende inaugurá-las até novembro. Enquanto isso, adota discurso de bons serviços prestados do ex-interino Sérgio Baresi, que consolidou atletas como Casemiro e Lucas no time principal e direcionou outros.
Em 2011, a ideia é formar um time essencialmente com atletas das categorias de base. Antes, corrida para concluir as obras e fechar bem um ano que começou nas ruínas.
O QUE MUDOU DESDE JANEIRO
Copa São Paulo
Em janeiro, o Tricolorzinho bateu o Santos nos pênaltis na final e voltou a conquistar o torneio, que não vencia desde 2000. Lucas, na época Marcelinho, foi o principal destaque.
‘Resgate’ da base
No início do ano, Diogo, Oscar e Lucas Piazon movem ações contra o clube. O primeiro, após fracassar seis vezes, voltou em março e está no profissional. Piazon voltou em abril, após acordo entre as partes. Já Oscar foi para o Inter e ainda briga na Justiça.
Ascensão da molecada
O primeiro a subir foi Casemiro, em julho, ainda com Ricardo Gomes no comando. Depois, vieram Lucas, Lucas Gaúcho, Zé Vitor e Bruno Uvini, todos campeões da Copinha. A chegada de Sérgio Baresi no comando do time significou o ápice da ascensão de Cotia, com mais espaço aos garotos, principalmente Lucas, que salvou o ano do clube, segundo o presidente Juvenal Juvêncio. Ele, hoje, briga pelo título de revelação do Brasileirão e funcionários do CFA comemoram.
Estrutura acelerada
Em setembro, depois da inauguração do CT do Corinthians, no Parque Ecológico, o clube intensifica o trabalho para a conclusão das obras de Cotia. Reffis, arquibancada para estádio receber jogos da Copinha e hotel de luxo fazem parte da mudança. Clube planeja inaugurar todas as novas instalações ate o início de novembro.
Fonte das reformas
Lei de Incentivo ao Esporte (n 11.438/2006)
O São Paulo captou no ano passado, através da Lei de Incentivo ao Esporte criada pelo governo federal, cerca de R$ 18,5 milhões em recursos para a ampliação de Cotia. A Lei permite que patrocínios e doações para projetos esportivos sejam descontados do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas, desde setembro de 2006. Após aprovar as propostas, o Ministério do Esporte fixa prazo para que as instituições busquem o dinheiro com empresas devedoras. Este ano, o clube ainda não revelou quanto arrecadou. A Lei gera ainda responsabilidades. Neste sentido, o núcleo fisioterápico do centro atenderá a população carente da região de Cotia.
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