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Lucas diz que lições da base evitam que ele se “perca na vida”


Um jogador treinado até para falar com a imprensa. O meia Lucas, do São Paulo, contou ao Blog do Boleiro que o clube prepara os garotos que treinam no CT em Cotia até para participar de entrevistas coletivas. “A gente tinha sempre palestras sobre vários temas. Um deles era como se portar diante da imprensa. A gente até simulava entrevistas coletivas”, contou o jovem talento tricolor.

Ele elogiou a forma como foi preparado na base. “Lá é tudo de bom. Eles dão estrutura e cobram muito da gente: a gente tem que estudar e obter boas notas, manter um comportamento legal”, afirmou.

Isso vale, segundo Lucas, para a vida fora dos campos. “O Bebeto (de Oliveira, ex-coordenador da divisão de base) sempre se preocupou com isso. A gente teve aulas sobre drogas, outras coisas. Sempre teve muita conversa para não deixar a gente se perder”, falou.

Funcionou? “Acho que sim. Sou novo, ainda vou cometer erros, mas estou bem orientado”, garantiu.

Eleito pelo técnico Paulo César Carpegiani como o melhor em campo na partida contra o Grêmio Prudente (“O Lucas está se escalando. O menino está subindo de produção”), o jogador que atendia pelo apelido de Marcelinho, sabe que está ficando famoso.

Ele passou a ser reconhecido na rua e mesmo quando passeia. “Minha vida já mudou um pouco. Estou mais conhecido. As pessoas chegam e já conversam comigo. Acho legal. Mas sou muito tímido. Ainda estou me acostumando”, disse Lucas.

Alguns costumes estão mudando. Lucas já não faz o que mais gosta quando não está jogando: “Eu jogava bola na rua. Adoro. Mas não posso mais, né”.

O meia aproveitou a tarde de folga para fazer o que gosta: passar um tempo com os pais Fátima e Jorge. “Sou muito apegado à família. Sempre que posso, fico em casa ou vou visitar meus tios, meus primos ou mesmo comer um churrasco”, afirmou o jovem de 18 anos que já é tio e será o padrinho do garoto Matheus, filho do irmão mais velho Thiago.

Lucas se prepara para enfrentar o Santos pela primeira vez desde que subiu para o grupo de profissionais. No início deste ano, participou da final da Copa São Paulo de Juniores, disputada contra o Santos. Depois do empate em um a um, com bola rolando, o São Paulo se tornou campeão na cobrança de pênaltis. Do time santista, ele se lembra do meia Alan Patrick.

Lucas nunca enfrentou Neymar, também de 18 anos e principal estrela do Santos. Acompanhou o que aconteceu com o atacante santista, desde sua decisão de não aceitar uma proposta do Chelsea até a discussão pública com o técnico Dorival Junior. E tirou lições dos episódios: “Temos muito o que aprender. Nós somos garotos. Eu vou errar ainda. Então, a gente aprende quando vê o que acontece como o Neymar”.

Uma das lições parece ter sido aprendida rápido. Lucas garante que espera ainda ficar um bom tempo no São Paulo. “Quero me firmar e ficar muito tempo no São Paulo. Quero ganhar títulos e me tornar ídolo, alguém que fica na história do clube”.

Alguém como Rogério Ceni? “Sim. Eu vejo o Rogério como exemplo a ser seguido”.

Como o time tem chances mínimas de conquistar o título de campeão brasileiro desta temporada, Lucas acha que sua missão é melhorar individualmente e pensar em vitórias a cada jogo. “Faltam nove partidas. Não tem como projetar alguma coisa. Vamos ter que conseguir pontos jogo a jogo”, afirmou.

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