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A segunda chance para Carpegiani


A segunda oportunidade de Paulo César Carpegiani começa agora. Em entrevista coletiva, ontem, ele falou seis vezes a palavra "esperança" para mencionar a chance de o São Paulo conquistar uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem. Algo que ele não conseguiu em sua passagem anterior pelo Morumbi, em 1999. O primeiro rival do técnico é o Vitória, às 21h50, na Arena Barueri.

"Eu não gostaria de falar nisso, mas não descarto. Não descarto nada. A obrigação de vencer é nossa. Tenho grande esperança neste time", afirmou o treinador, que comandou dois treinos antes da estreia.
Há 11 anos, Carpegiani não conseguiu fazer o Tricolor passar do Botafogo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. No Brasileirão, caiu nas semifinais diante do Corinthians.

A situação agora, aparentemente, é difícil. Ele pega um elenco inconstante dentro de campo e que ocupa a 11 posição, com 35 pontos. Está a 13 da zona de classificação para a competição sul-americana, da qual o São Paulo é presença constante faz sete anos.

"O que eu não vou fazer nunca é iludir a torcida. Não posso falar em Libertadores por enquanto. Só lá na frente, com vitórias", completou ele.

Já que citou tantas vezes esperança, a situação da equipe melhora se a Confederação Sul-Americana (Conmebol) decidir que o Brasileirão dará quatro vagas para a competição internacional, e não apenas três. A CBF pediu à entidade para se pronunciar sobre o assunto, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.

Confiança / "Eu sei que essa vaga vai ser restituída. Todo mundo que está um pouco mais atrás passa a ter chance, inclusive o São Paulo." Se a previsão se confirmar, a equipe estaria a sete pontos da classificação. É a distância que a separa do Atlético-PR, quinto colocado. O Inter, em quarto, não entra na conta porque está garantido no torneio de 2011 como o atual campeão continental.

Com a estreia e o retrospecto de Carpegiani em inovar nas escalações, existe a expectativa sobre o que ele, já chamado de Professor Pardal, pode inventar no São Paulo. Veja abaico algumas sugestões.

Novo cobrador de escanteios
Com Jorge Wagner machucado, o São Paulo não tem nenhum especialista em bolas paradas que não se chame Rogério Ceni. O treinador pode dar uma de Telê Santana e treinar alguém exaustivamente para fazer as cobranças de escanteio, que não têm sido eficientes.

Não inovar é a inovação
Conhecido por testar diferentes formações e improvisar atletas, Carpegiani inovaria se acabasse com o sofrimento de jogadores como Rodrigo Souto, Richarlyson e Jean, sempre deslocados para funções em que não são especialistas.

Xandão para cabecear lá na frente
Não é novo e até o atual técnico do Tricolor já fez em 1999 com Bordon. Mas no desespero, durante o segundo tempo de alguma partida, Xandão é candidato a centroavante para as bolas aéreas. O zagueiro tem 1,93m. Não deve ser fácil marcá-lo.

Punição para o fominha
Dar castigos públicos a Fernandinho cada vez que ele não passar a bola para um companheiro mais bem colocado, o que frequentemente acontece.

Meia na meia e atacante no ataque
Fernandão é um atacante que passou a ser meia. Dagoberto era ponta-de-lança no Atlético-PR e virou atacante. O treinador poderia colocá-los em suas posições de origem para ver o que acontece. A torcida do São Paulo e Carpegiani podem se surpreender com o resultado.

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