Foi no Morumbi que Paulo César Carpegiani ganhou o apelido de Professor Pardal, pelas constantes mudanças na escalação e no esquema tático, com improvisações de jogadores. O torcedor que não gosta de experiências e invenções deve se preparar. Ele voltou!
A diretoria anunciou ontem que Carpegiani aceitou proposta para comandar o time. Ele se desligou ontem do Atlético-PR, equipe que tirou da zona de rebaixamento para levá-la à quinta posição do Campeonato Brasileiro. "Já pretendo dirigir o São Paulo na quarta-feira (contra o Vitória, na Arena Barueri). É um elenco qualificado, que tem condições de crescer", disse o contratado até 31 de dezembro de 2011, em rápida entrevista por telefone.
Na primeira passagem pelo clube, ele guiou o Tricolor até as semifinais do Campeonato Brasileiro de 1999. Obteve 40 vitórias em 67 jogos. Desgastou-se justamente por causa das constantes alterações na escalação, sempre de acordo com o adversário. Começou a ser chamado de Professor Pardal e o apelido pegou.
"O momento não é favorável, mas o São Paulo tem condições de reagir. O trabalho precisa ser bem feito", comentou.
A contratação encerra o período de Sérgio Baresi como interino. Ele substituiu Ricardo Gomes e comandou a equipe em 14 rodadas do Campeonato Brasileiro. Obteve cinco vitórias e perdeu a mesma quantidade de partidas.
A esperança é que Carpegiani consiga dar estabilidade para o time que corre o risco de ficar fora da Copa Libertadores pela primeira vez desde 2003.
Na bronca
Quem não gostou nada da novidade foi a diretoria do Atlético-PR. O presidente Marcos Malucelli disse, ontem à tarde, esperar um telefonema de algum cartola são-paulino para explicar a transferência.
"O Paulo César já havia nos avisado ter recebido oferta do São Paulo. Pediu para ser liberado e o liberamos. Esperamos que, no mínimo, a diretoria do clube paulista faça uma ligação para o Atlético. É questão de respeito por terem procurado um técnico empregado", reclamou Malucelli.
Não deixa de ser irônico que, logo após a queda de Gomes, a cartolagem tenha dito que não procuraria qualquer profissional que estivesse trabalhando em outra agremiação.
A aquisição acontece na mesma semana em que, publicamente, o vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva reconheceu arrependimento por não ter fechado negócio com Dorival Júnior.

"Estou satisfeito com o meu técnico de R$ 10 mil? Não estou. Estou pensando (em contratar outro treinador)? Estou. É para este ano? Penso que sim", já dissera o presidente Juvenal Juvêncio na semana passada.
Com o Tricolor na 11 posição no Campeonato Brasileiro, Carpegiani chega para fazer um trabalho de longo prazo e reformular o grupo de jogadores que até agora não encontrou a química. O próprio técnico busca achar o caminho dos títulos. Depois do Campeonato Brasileiro de 1982 pelo Flamengo, ele venceu apenas a Copa da Arábia Saudita (1984), Campeonato Paraguaio (1994) e o Baiano (2009).
A diretoria anunciou ontem que Carpegiani aceitou proposta para comandar o time. Ele se desligou ontem do Atlético-PR, equipe que tirou da zona de rebaixamento para levá-la à quinta posição do Campeonato Brasileiro. "Já pretendo dirigir o São Paulo na quarta-feira (contra o Vitória, na Arena Barueri). É um elenco qualificado, que tem condições de crescer", disse o contratado até 31 de dezembro de 2011, em rápida entrevista por telefone.
Na primeira passagem pelo clube, ele guiou o Tricolor até as semifinais do Campeonato Brasileiro de 1999. Obteve 40 vitórias em 67 jogos. Desgastou-se justamente por causa das constantes alterações na escalação, sempre de acordo com o adversário. Começou a ser chamado de Professor Pardal e o apelido pegou.
"O momento não é favorável, mas o São Paulo tem condições de reagir. O trabalho precisa ser bem feito", comentou.
A contratação encerra o período de Sérgio Baresi como interino. Ele substituiu Ricardo Gomes e comandou a equipe em 14 rodadas do Campeonato Brasileiro. Obteve cinco vitórias e perdeu a mesma quantidade de partidas.
A esperança é que Carpegiani consiga dar estabilidade para o time que corre o risco de ficar fora da Copa Libertadores pela primeira vez desde 2003.
Na bronca
Quem não gostou nada da novidade foi a diretoria do Atlético-PR. O presidente Marcos Malucelli disse, ontem à tarde, esperar um telefonema de algum cartola são-paulino para explicar a transferência.
"O Paulo César já havia nos avisado ter recebido oferta do São Paulo. Pediu para ser liberado e o liberamos. Esperamos que, no mínimo, a diretoria do clube paulista faça uma ligação para o Atlético. É questão de respeito por terem procurado um técnico empregado", reclamou Malucelli.
Não deixa de ser irônico que, logo após a queda de Gomes, a cartolagem tenha dito que não procuraria qualquer profissional que estivesse trabalhando em outra agremiação.
A aquisição acontece na mesma semana em que, publicamente, o vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva reconheceu arrependimento por não ter fechado negócio com Dorival Júnior.

"Estou satisfeito com o meu técnico de R$ 10 mil? Não estou. Estou pensando (em contratar outro treinador)? Estou. É para este ano? Penso que sim", já dissera o presidente Juvenal Juvêncio na semana passada.
Com o Tricolor na 11 posição no Campeonato Brasileiro, Carpegiani chega para fazer um trabalho de longo prazo e reformular o grupo de jogadores que até agora não encontrou a química. O próprio técnico busca achar o caminho dos títulos. Depois do Campeonato Brasileiro de 1982 pelo Flamengo, ele venceu apenas a Copa da Arábia Saudita (1984), Campeonato Paraguaio (1994) e o Baiano (2009).
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