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Juvenal já começa a se preocupar, inclusive, com a zona de rebaixamento

São Paulo promete técnico em breve

A opinião de Juvenal Juvêncio muda conforme os resultados do São Paulo. Uma semana depois de elogiar o trabalho de Sérgio Baresi e dar indícios de que deixaria o interino permanecer até o fim do ano, o presidente do clube voltou atrás e demonstrou insatisfação com o técnico. Disse que tem pressa para definir o novo comandante e deve fechar com um antes do término do Campeonato Brasileiro.

"Eu preciso pensar em técnico? Preciso. Estou pensando? Estou. Vou revelar? Não vou. Vou dar perfil? Não dou", disse o mandatário são-paulino, quase que repetindo comportamento do atual presidente palmeirense Salvador Palaia, que se auto-entrevistou em 2006. "Era isso o que eu tinha que falar. Mas eu acho que é para este ano (a chegada do novo técnico)."

Na semana passada, o presidente havia declarado que o clube "vivia um momento especial" por causa da revelação de alguns bons jovens talentos. Nos dois últimos jogos, no entanto, o São Paulo, que vinha de duas vitórias, tomou sete gols, fez apenas dois, e perdeu para adversários que sequer disputam o título da competição - 3 a 0 para o Goiás, no Morumbi, e 4 a 2 para o Grêmio, anteontem no Olímpico. Sobrou para Baresi, que está no comando do time há quase dois meses e ainda não conseguiu dar segurança defensiva à equipe.

O presidente revelou, no entanto, que o acerto com técnicos de renome só não ocorreu até agora por questões financeiras. "Vejo quanto ganham alguns técnicos por aí. O meu ganha R$ 10 mil. Mas está resolvendo meu problema? Não está. Estou contente? Não estou. Os senhores (jornalistas) estão contentes? Não estão", explicou Juvenal. "O Baresi é interino. Se não fosse, os senhores poderiam me cobrar amanhã ou depois se vou contratar novo técnico. Mas a interinidade responde às indagações."

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O vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que também estava no desembarque da delegação proveniente de Porto Alegre, mostrou até certo arrependimento de ter deixado escapar o acerto com Dorival Júnior - que foi demitido do Santos na terça-feira (21) e contratado pelo Atlético-MG quatro dias depois. "O Dorival é um excelente técnico e tem ótimo trabalho com as categorias de base. Talvez hoje tudo fosse diferente", admitiu o dirigente. "Mas o futebol é dinâmico e, naquele momento, fizemos o que achávamos que era melhor."

Juvenal já começa a se preocupar, inclusive, com a zona de rebaixamento. Embora haja times "mais credenciados" a cair para a Série B no momento, o São Paulo agora está mais perto da degola que da classificação para a Taça Libertadores do próximo ano - está 13 pontos atrás do Cruzeiro, 3.º colocado, e só oito à frente do Atlético-GO, que hoje seria o primeiro rebaixado.

O presidente escapou de dar respostas sobre o interesse em Vanderlei Luxemburgo, um dos poucos técnicos renomados à disposição no mercado. No entanto, não descartou negociar com o contestado treinador, pentacampeão brasileiro. "Vocês (jornalistas) são espertos, me colocaram no canto. Mas eu aprendi também a sair pelos cantos e não vou responder isso."

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