Tempos difíceis. Tem horas na vida em que precisamos desesperadamente de um herói – se ele for super, então, melhor ainda.
Desde pequeno, crescemos rodeados por eles. O meu preferido é o Batman por ser, justamente, de carne e osso. A história do homem-morcego é conhecida, portanto, não cabem maiores explicações. Concordar com a maneira como ele age, vai de cada um.
Nos Estados Unidos, a cultura dos heróis é tão difundida que um grupo de anônimos sai às ruas para fazer o bem. Devidamente uniformizados, os mascarados cuidam de mendigos, prezam pelos moradores de rua, prestam solidariedade a quem se encontra em apuros. São pessoas normais, sem nenhum dom sobrenatural. Nada de mutantes, superpoderes ou seres de outro planeta. São da Terra, estão entre nós. Muitos não revelam a identidade e utilizam codinomes.
Faz lembrar a obra-prima em quadrinhos ‘Watchmen’, de Alan Moore, que recentemente virou filme. Talvez esteja aí, a fonte de tamanho heroísmo. Na trama, a Guerra Fria está no auge e a insegurança toma conta da população. Em meio ao cenário de ‘terra de ninguém’, um punhado de amigos resolve fazer justiça com as próprias mãos. Bordam uniformes, máscaras e saem pelas ruas para combater o mal. Rapidamente os mascarados ganham a simpatia da comunidade. A criminalidade diminui e eles passam a ser admirados também pela imprensa. Sem limites, os ‘acima da lei’ abusam do poder. Tem início, então, uma campanha contra as ações dos mascarados sob o slogan ‘Quem vigia os Vigilantes?’ Eles passam a ser perseguidos, caem na clandestinidade e, finalmente, são extintos. De heróis viram vilões.

Mesmo assim, ficamos procurando por eles. Em tempos difíceis, quando falta paciência para um montão de coisas, queremos um herói para nos salvar. Levar-nos para um planeta distante, solitário, a fim de meditar sobre a vida. Passado, presente e futuro.
Sem nos dar conta, passamos para jogadores de futebol essa árdua missão. Serão os responsáveis por nos transportar para um lugar mais feliz, onde a alegria da vitória vai de encontro às nossas aflições cotidianas. O craque do time é o nosso herói.
Só que o herói de hoje, pode ser o vilão de amanhã. Andrezinho, por exemplo, veste a capa colorada que um dia foi de Adriano Gabiru
Tem também os casos em que o mascarado está acima do bem e do mal. É quando o craque vira personagem de si mesmo: chamem o Super-Neymar!
“Para o alto e avante!”, diria o homem de aço. Os torcedores do Fluminense já adotaram o famoso bordão.
No Galo, que desmascarou mister Luxemburgo, a torcida espera que Dorival seja o salvador da pátria. Mas, neste caso, um mágico se encaixaria melhor no perfil – Dorival que deixou o Santos feito vilão, papel quase sempre exercido pelos árbitros, dependendo do ponto de vista e time do torcedor interessado.
E o Flamengo, então. A aura heroica de Zico poderá ser abalada?
Não podemos esquecer da seleção na Copa da África em versão bizarra.
Felipão, Ceni, Muricy, Joel, Gaúcho, Roger, Ronaldo... Mocinhos até a próxima derrota.
Tempos difíceis.
Um super-herói, pelo amor de Deus - enquanto ainda é tempo.
Desde pequeno, crescemos rodeados por eles. O meu preferido é o Batman por ser, justamente, de carne e osso. A história do homem-morcego é conhecida, portanto, não cabem maiores explicações. Concordar com a maneira como ele age, vai de cada um.
Nos Estados Unidos, a cultura dos heróis é tão difundida que um grupo de anônimos sai às ruas para fazer o bem. Devidamente uniformizados, os mascarados cuidam de mendigos, prezam pelos moradores de rua, prestam solidariedade a quem se encontra em apuros. São pessoas normais, sem nenhum dom sobrenatural. Nada de mutantes, superpoderes ou seres de outro planeta. São da Terra, estão entre nós. Muitos não revelam a identidade e utilizam codinomes.
Faz lembrar a obra-prima em quadrinhos ‘Watchmen’, de Alan Moore, que recentemente virou filme. Talvez esteja aí, a fonte de tamanho heroísmo. Na trama, a Guerra Fria está no auge e a insegurança toma conta da população. Em meio ao cenário de ‘terra de ninguém’, um punhado de amigos resolve fazer justiça com as próprias mãos. Bordam uniformes, máscaras e saem pelas ruas para combater o mal. Rapidamente os mascarados ganham a simpatia da comunidade. A criminalidade diminui e eles passam a ser admirados também pela imprensa. Sem limites, os ‘acima da lei’ abusam do poder. Tem início, então, uma campanha contra as ações dos mascarados sob o slogan ‘Quem vigia os Vigilantes?’ Eles passam a ser perseguidos, caem na clandestinidade e, finalmente, são extintos. De heróis viram vilões.

Mesmo assim, ficamos procurando por eles. Em tempos difíceis, quando falta paciência para um montão de coisas, queremos um herói para nos salvar. Levar-nos para um planeta distante, solitário, a fim de meditar sobre a vida. Passado, presente e futuro.
Sem nos dar conta, passamos para jogadores de futebol essa árdua missão. Serão os responsáveis por nos transportar para um lugar mais feliz, onde a alegria da vitória vai de encontro às nossas aflições cotidianas. O craque do time é o nosso herói.
Só que o herói de hoje, pode ser o vilão de amanhã. Andrezinho, por exemplo, veste a capa colorada que um dia foi de Adriano Gabiru
Tem também os casos em que o mascarado está acima do bem e do mal. É quando o craque vira personagem de si mesmo: chamem o Super-Neymar!
“Para o alto e avante!”, diria o homem de aço. Os torcedores do Fluminense já adotaram o famoso bordão.
No Galo, que desmascarou mister Luxemburgo, a torcida espera que Dorival seja o salvador da pátria. Mas, neste caso, um mágico se encaixaria melhor no perfil – Dorival que deixou o Santos feito vilão, papel quase sempre exercido pelos árbitros, dependendo do ponto de vista e time do torcedor interessado.
E o Flamengo, então. A aura heroica de Zico poderá ser abalada?
Não podemos esquecer da seleção na Copa da África em versão bizarra.
Felipão, Ceni, Muricy, Joel, Gaúcho, Roger, Ronaldo... Mocinhos até a próxima derrota.
Tempos difíceis.
Um super-herói, pelo amor de Deus - enquanto ainda é tempo.
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