Desde que chegou ao profissional, ainda Marcelinho, o camisa 37 chamou a atenção do capitão. Para ele, o garoto, com 18 anos, tinha potencial para brilhar. Pouco depois, o tempo mostrou que Ceni tinha razão no que pensava. Agora, participa diretamente da formação de um jovem que reúne características que fazem o são-paulino acreditar que ele pode proporcionar muitas alegrias e, em um futuro próximo, ser lembrado como grande ídolo.
– Quero sempre ajudar o São Paulo, seja com gols, assistências ou então correndo para marcar. É um sonho tudo que está acontecendo, mas é preciso manter – enfatizou Lucas, após brilhar contra o Palmeiras com um gol e um passe para Fernandão deixar o seu.
Jorge Wagner destaca atuação de Lucas no São Paulo
Foi justamente em um clássico que Lucas mostrou que poderia ser titular. Com 2 a 0 para o Corinthians, entrou no segundo tempo. Não conseguiu virar o jogo, mas mostrou que poderia alavancar o time dando qualidade ao setor ofensivo. Desde então, ganhou a vaga e iniciou todos os outros jogos.
Algumas vezes meia e em outras atacante, o camisa 37 caiu nas graças da torcida, que não se cansa de gritar seu nome nas partidas. Quando não foi bem, como diante de Botafogo e Inter, a equipe despencou de produção e mostrou sua dependência por ele. Quando foi bem, como no último domingo, o Sampa voltou a vencer no torneio.
Jorge Rodrigues, pai do garoto, segue o filho de perto. A busca pela perfeição nos treinos também é constante. Além disso, Lucas sabe ouvir os conselhos dos mais velhos. Se continuar assim, seu nome será lembrado por muito tempo...