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São-paulinos admitem "efeito Juvenal" sobre o time

“Vendo a presença do presidente dentro do clube a gente vê que tem algo errado”, afirmou Richarlyson sobre visita do dirigente antes do clássico contra o Palmeiras

A vitória sobre o Palmeiras no último domingo fez com que o São Paulo evitasse acumular uma sequência negativa que não acontece desde 2001, última vez que o time perdeu três partidas consecutivas no Campeonato Brasileiro. E depois do triunfo sobre o rival, alguns jogadores admitiram que a presença do presidente do clube, Juvenal Juvêncio, no treino da última sexta-feira colaborou para uma mudança de postura.

“Não jogamos nada contra o Inter, dentro de casa, em um jogo importante. Eles vieram a 300 por hora e nos atropelaram no Morumbi. O presidente também ficou insatisfeito com a postura contra o Inter e por isso apareceu no treino. E a gente vendo a presença do presidente dentro do clube a gente vê que tem algo errado. Quando ele vem aqui ou é por causa de alguma contratação ou porque tem algo errado”, afirmou o volante Richarlyson na tarde de segunda-feira.

Nos últimos anos, Juvenal ficou conhecido por estar muito próximo do time em momentos decisivos, fosse para negociar premiações pelos resultados ou para simplesmente conversar pessoalmente com os atletas. Contudo, essa presença do dirigente se tornou menos frequente quando ele passou a priorizar a tentativa de garantir o Morumbi como estádio de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014.

"A presença dele pode, sim, desatar em um alerta", revelou o volante Casemiro

Mesmo voltando a aparecer no Centro de Treinamentos da Barra Funda, porém, o presidente são-paulino, desta vez, não teve um contato direto com o elenco. Durante a visita pré-clássico ele conversou com o auxiliar técnico Milton Cruz e com outros dirigentes. Mas, mesmo assim, parece ter sido o suficiente para afetar o pensamento dos atletas.

“Com a presença dele aqui pode, sim, desatar em um alerta. Mas acaba também esse alerta vindo com nós mesmos. A gente sabia que não tinha feito uma boa partida contra o Inter e sabia que o jogo com o Palmeiras seria fundamental”, disse o volante Casemiro, um dos mais jovens jogadores do elenco.

Quem já tinha indicado a possível influência do “fator Juvenal” sobre o time foi o zagueiro Alex Silva, que na própria sexta-feira comentou a visita. “É bom que a gente entra no clássico ligado, sabendo que é um momento complicado, um momento de receio e muito importante vencer”.

“O presidente é bastante tranquilo, nos deixa à vontade. Ele não conversou com nós jogadores, mas sabemos que se perder esse clássico nós vamos levar um puxão de orelha”, afirmou o zagueiro na ocasião, dois dias antes da partida.

Se o assunto Morumbi foi realmente superado e se outras visitas virão para tentar melhorar a situação do São Paulo no Campeonato Brasileiro, será preciso aguardar para saber. Mas o fato é que o receio pelo tal “puxão de orelhas” pode ser mais uma arma importante para a equipe do Morumbi superar a irregularidade das últimas rodadas e engrenar na reta final da competição.

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