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Feriado em São Paulo. Sob aquele calor insuportável, era hora de aproveitar a cidade vazia. Resolvi ir ao Pacaembu. Por lá, aconteceria naquela manhã a final da Copinha. Queria ver Alan Patrick. Paguei 20 mangos para isso. Pinta de craque, havia arrasado no jogo anterior, contra o Palmeiras.

Na decisão, porém, não foi tudo aquilo. E nada pôde fazer para evitar a queda de seu Santos nos pênaltis. Tricampeão, o rival São Paulo tinha alguns destaques individuais – caso do goleiro Richard, herói nas cobranças, Bruno Uvini, zagueiro elegante, Jeferson, canhotinho bom de bola, Lucas Gaúcho, artilheiro, e por aí vai.

Era uma boa equipe. Conduzida em campo por aquele meia de toque rápido e dribles curtos chamado Marcelinho. A algumas pessoas, encantava. A mim, confesso, nem tanto. Gente como Casimiro e Zé Vítor, os dois volantes daquele onze de Sergio Baresi, havia me cativado mais.

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Ontem, quis o destino que o trio voltasse a se juntar no Pacaembu por algo em torno de 60 a 70 minutos. Foram bem. Alguns mais do que outros. Lucas, até dias atrás aquele Marcelinho da Copinha – não é preciso dizer – foi o craque do jogo. Um gol e uma bela assistência. Casimiro vai evoluindo. Ainda não repete o futebol da base, mas marcou bem Valdívia – conseguiu a proeza de ser menos faltoso que o meia. Enquanto que Zé Vítor, ainda por amadurecer, deu flashes daquele futebol dinâmico do início do ano.

É um São Paulo que não vai chegar longe no torneio. Mas que, de uma forma ou de outra, vem se virando para a próxima temporada com garotos da base – como sonhado por seu presidente Juvenal Juvêncio. Já é um início para um clube que, ainda hoje, mesmo após a vitória no clássico, parece algo perdido sobre o seu futuro.