Os tempos de Marcelinho ficaram para trás no São Paulo. Depois de pedir para ser chamado pelo seu nome de batismo ao invés da alcunha que recebeu na época das categorias de base, o meia Lucas agora quer dar continuidade ao seu início promissor para que a polêmica troca de nomes fique esquecida no passado.
- O Lucas vai pegar. No início será um pouco estranho para o torcedor, mas aos poucos tudo vai ser acertar. Quero dar continuidade ao trabalho que estou fazendo - disse o camisa 37, na chegada da delegação do São Paulo ao Morumbi, nesta quinta-feira, antes da partida contra o Internacional.
Confirmado entre os titulares contra a equipe gaúcha, Lucas explicou porque não pediu para a alteração ser feita antes. Ele disse que sempre teve o desejo de ser chamado pelo seu nome de batismo. O apelido de Marcelinho foi dado quando o jovem, de 18 anos, jogou nas categorias de base de Marcelinho Carioca, um dos maiores ídolos do Corinthians.
- Quando subi para o profissional, pensava apenas em me firmar. Mas agora que ganhei um pouco de projeção, resolvi fazer a mudança. Estou feliz com isso - disse.
O meia ainda garantiu que deve continuar com o nome exatamente como é grafado em sua certidão de nascimento. Descartou, pelo menos por enquanto, mudar outra vez para Lukas, que, segundo ele mesmo, seria mais impactante.
- Vamos continuar assim, pelo menos até o fim do ano. Depois, quem sabe, posso mudar - finalizou.
Nesta quinta-feira, o São Paulo tenta a reabilitação no Brasileirão contra o Inter, após perder para o Botafogo no fim de semana. A equipe terá dois retornos para o duelo: Miranda e Cleber Santana, que estavam suspensos.
Assim, o Tricolor vai a campo com: Rogério Ceni, Jean, Xandão, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Cleber Santana, Jorge Wagner e Lucas; Dagoberto e Fernandão.
Do outro lado, o Inter joga com Renan, Nei, Bolívar, Indio e Kleber; Glaydson, Wilson Mathias, Tinga e D’Alessandro; Giuliano e Leandro Damião.