Sem se preocupar com a palavra interino, Baresi vive fase da bonança

Treinador diz que, por ser mais jovem, sabe que gera menos paciência nos críticos. Ele explica diferença entre treinar garotos e profissionais

Fonte Globo Esporte/spfc.net
Depois de enfrentar desconfiança, Baresi tem dias
mais tranquilos (Foto: Wagner Carmo / Vipcomm)
Após o começo difícil, quando conviveu com constante instabilidade no cargo, Sérgio Baresi agora colhe os frutos dos bons resultados. O São Paulo venceu três jogos seguidos e entra com moral contra o Botafogo neste domingo, às 16h, no Engenhão, pelo Brasileiro. O comandante tem sido constantemente elogiado pelos jogadores, e o rótulo de interino parece estar cada vez mais distante do seu dia a dia. Mas Baresi garante que nunca se preocupou com isso e curte os dias de bonança.
- Eu vou voltar a falar o que disse desde a primeira coletiva: meu pensamento exclusivo é de ajudar o São Paulo com os atletas, que têm se empregado de maneira exemplar, temos hoje um elenco muito mais coeso. Depois da tempestade vem a bonança, mas não podemos baixar a guarda. Eu não me preocupo com a palavra interino porque se tivesse me preocupado talvez não conseguisse resultados. As críticas fortalecem. Eu me sinto como técnico do São Paulo desde o começo, a palavra interino não me preocupa em nada - ressaltou o treinador.

Vipcomm
O fato de não ser tão experiente e reconhecido no mercado faz com que Baresi precise mais dos resultados, explica ele. O treinador acrescenta que, neste momento, os triunfos são a melhor ajuda que pode ter.

Vipcomm
- Treinadores jovens, como eu, dependem muito mais do resultado, e isso faz a diferença. Por isso as entrevistas até ficavam mais repetitivas no início. Quando o técnico tem mais experiência, todos têm mais paciência com ele, é da nossa cultura. Vitórias dão moral pro elenco, diminuem a ansiedade de todos, são o melhor remédio para o nosso momento inicial.
Baresi, que veio da base do São Paulo, ressaltou a diferença de trabalhar com garotos e agora com profissionais. A rotina é muito parecida, mas o tipo de abordagem é distinto.
- A diferença é que quando você orienta os atletas mais jovens, dá mais opções em treinamentos, e em um grupo com profissionais de renome você só foca a solução do problema, não abrange, restringe, é isso que tenho feito. Os atletas experientes sabem que acertaram e erraram. O mais jovem pode repetir o erro. Faço isso de forma natural, sem persuadir o jogador, mais na conversa, orientando dentro disso, para que seja mais presente, mais online. Os treinos corrigem erros e evidenciam acertos - completou.

Vipcomm
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