O goleiro Rogério Ceni, um dos maiores ídolos da torcida do São Paulo e que está completando 20 anos de clube, revelou que ainda tinha como objetivos conquistar mais uma Taça Libertadores e um Mundial com a camisa do Tricolor paulista. Em entrevista ao programa “Bem, Amigos!” na noite desta segunda-feira, o jogador falou da tristeza pela eliminação da edição de 2010 para a equipe do Internacional e lamentou o fato de o Morumbi não fazer parte dos planos da Copa do Mundo de 2014. Além disso, ele fez questão de elogiar a torcida pelo crescimento comprovado nas últimas duas décadas.

Rogério Ceni foi campeão da Taça Libertadores em duas oportunidades. Em 1993 (como reserva) e 2005 (já como capitão do São Paulo).

- Foi muito triste. Sempre tive o objetivo de ganhar mais uma Libertadores e mais um Mundial. A equipe do Internacional tinha um pouco mais de opções no momento e nós não jogamos nada (no jogo do Beira-Rio).



Torcida tricolor

Foi a torcida que mais cresceu nas últimas décadas. Conquistamos títulos importantes e isso ajudou. A torcida do Flamengo é grande e dificilmente será alcançada.

Ser presidente do clube

Nem sempre uma pessoa que se destaca dentro de campo pode ser um bom administrador. Tem muita gente com condições de exercer esse cargo no clube. Se fosse para trabalhar no São Paulo, seria em uma posição ligada diretamente ao futebol. Quero ajudar da melhor maneira possível. Se vai acontecer, eu não sei.

Morumbi fora da Copa

Injustiça é uma palavra muito boa para usar nesse momento. Acho que o Corinthians tem que ter seu estádio, mas fazer tudo o que foi feito... Sei do trabalho do São Paiulo, mas a política manda mais do que o esporte.

Seleção Brasileira

A primeira impressão foi muito bacana. O Mano já mostrou que vai fazer um bom trabalho.

Cobranças de faltas

Eu procuro bater ao gol com muita força, pois não posso errar e deixar o rebote para o adversário. Sempre bato no limite para o goleiro.

Fim da ‘Paradona’

Ficou mais decente. Eu já tinha falado sobre isso.

Pênalti defendido do Washington

Eu sabia onde ele batia, pois treinávamos juntos no São Paulo. Também pensei em pular para o outro lado, mas acabei indo para o canto certo. Eu conheço o jeito que ele corre para a bola e como bate o pênalti. Fui feliz.


Goleiro são-paulino defendeu um pênalti de Washington no segundo tempo para garantir o resultado

Foto: Maurício Val/Vipcomm/Divulgação