Ceni comemorou muito pelo São Paulo (Foto: Vipcomm)
O LANCENET! inicia neste sábado uma série de matérias sobre os 20 anos de Rogério Ceni no São Paulo, que se completam na terça-feira. Período que o tornou muito influente no clube dentro e fora de campo. Ordem para Cleber Santana forçar a entrada em campo contra o Atlético-GO foi outro exemplo de seu poder. Conheça algumas histórias do goleiro
‘Migué’, não!
Vai para o jogo, rapaz!
Antes de um dos últimos jogos do São Paulo no Morumbi, um jogador se queixou de dores musculares para o departamento médico. Ele seria titular
e a atitude despertou curiosidade em Rogério Ceni. O capitão foi, então, conversar com o companheiro e disse que também estava com dores no tornozelo, mas que jogaria. O diálogo foi na hora do almoço. Ao chegar no estádio, horas depois, o atleta foi questionado novamente pelos médicos. Disse que estava 100% para o jogo.
Artilheiro, só ele!
Tentativa frustrada
Em 1996, contra o Mogi Mirim, o técnico Muricy Ramalho foi expulso. Ceni ficou no banco e com o Tricolor precisando de um gol, gritou para o titular Zetti ir para a área em cobrança de escanteio. Ele foi. Em vão, pela primeira e única vez.
Crédito: Maurício Val/VIPCOMM
E MAIS: Relembre histórias curiosas do mito
Fica, Pavão!
Conselheiro
No início da década de 90, mesmo recém-chegado, Rogério aconselhou o ex-lateral Pavão a ficar no clube. Ele seria emprestado e ganharia mais do que no Tricolor. Mas Ceni o acompanhou até a secretaria, cujo diretor era Márcio Aranha, e deu dicas de como conduzir a negociação, falou de valores e quanto pedir de luvas. Um dos argumentos do goleiro a Pavão foi de que Telê Santana, técnico na época, gostava do ex-lateral. Pavão ficou e venceu o Paulista-91, Recopa-93 e Conmebol-94 pelo São Paulo.
Mais que o ídolo?
‘É com ele!’
No fim da década passada, o então presidente José Augusto Bastos Neto procurou o meia Raí, que voltou ao clube em 1998, para negociar o bicho de uma conquista. O ídolo, de pronto, respondeu: “Não é comigo, presidente. Fala com o Rogério, ele que vai resolver essa questão”. Isso que é moral...
Olheiro
‘Vem cá jogar comigo’
Nos últimos anos, Rogério tem “ajudado” na indicação de jogadores o auxiliar Milton Cruz, garimpeiro de talentos. Ele conversa com os atletas e os convida a defender o clube. O volante Josué, ex-Goiás, o zagueiro Rodrigo, ex-Ponte Preta, e o atacante Washington, hoje no Fluminense, são exemplos de “reforços” de Ceni.
Pressão
Afastamento
Em 2001, Ceni entrou em atrito com o presidente Paulo Amaral e pressionou a cúpula do clube publicamente. Reivindicava direitos de contrato, contra a alegação da presidência de que estava forçando a barra, o nebuloso episódio da proposta do Arsenal (ING). Amaral afastou o goleiro por 28 dias. Ceni chegou a enviar três cartas à diretoria, pedindo para treinar no CT, inclusive. As partes entraram em acordo depois e o capitão seguiu.
Preparador
Vai, Denis!
Em 2009, na eliminação da Libertadores para o Cruzeiro, no Morumbi, foi Ceni quem fez o aquecimento do substituto Denis. O capitão estava parado por conta da maior lesão de sua carreira e deu força ao jovem goleiro. Também preocupou os médicos: mesmo lesionado, batia muito forte na bola.
Levanta!
Falha de ânimo
A falha na final da Libertadores-06 contra o Internacional foi um marco na carreira. Depois da perda do título, Ceni intensificou os treinos já no dia seguinte e prometeu dar a volta por cima logo. Foi tricampeão brasileiro depois (06/07/08).
Vitória certa
Na preleção...
Para muita gente no clube, membros da comissão técnica, inclusive, o São Paulo hoje ganha os jogos na boca de Rogério. O goleiro sempre costuma reunir os jogadores para uma conversa depois da tradicional preleção dos técnicos, considerada até menos importante do que a do capitão. Há quem diga que ele é 70% do que o clube é hoje, principalmente dentro de campo. Foi assim no Mundial em 2005, quando a confiança inabalável do capitão na véspera do jogo contra o Liverpool (ING) deixou todos crentes do título.
Crédito: Maurício Val/VIPCOMM
O LANCENET! inicia neste sábado uma série de matérias sobre os 20 anos de Rogério Ceni no São Paulo, que se completam na terça-feira. Período que o tornou muito influente no clube dentro e fora de campo. Ordem para Cleber Santana forçar a entrada em campo contra o Atlético-GO foi outro exemplo de seu poder. Conheça algumas histórias do goleiro
‘Migué’, não!
Vai para o jogo, rapaz!
Antes de um dos últimos jogos do São Paulo no Morumbi, um jogador se queixou de dores musculares para o departamento médico. Ele seria titular
e a atitude despertou curiosidade em Rogério Ceni. O capitão foi, então, conversar com o companheiro e disse que também estava com dores no tornozelo, mas que jogaria. O diálogo foi na hora do almoço. Ao chegar no estádio, horas depois, o atleta foi questionado novamente pelos médicos. Disse que estava 100% para o jogo.
Artilheiro, só ele!
Tentativa frustrada
Em 1996, contra o Mogi Mirim, o técnico Muricy Ramalho foi expulso. Ceni ficou no banco e com o Tricolor precisando de um gol, gritou para o titular Zetti ir para a área em cobrança de escanteio. Ele foi. Em vão, pela primeira e única vez.
Crédito: Maurício Val/VIPCOMM
E MAIS: Relembre histórias curiosas do mito
Fica, Pavão!
Conselheiro
No início da década de 90, mesmo recém-chegado, Rogério aconselhou o ex-lateral Pavão a ficar no clube. Ele seria emprestado e ganharia mais do que no Tricolor. Mas Ceni o acompanhou até a secretaria, cujo diretor era Márcio Aranha, e deu dicas de como conduzir a negociação, falou de valores e quanto pedir de luvas. Um dos argumentos do goleiro a Pavão foi de que Telê Santana, técnico na época, gostava do ex-lateral. Pavão ficou e venceu o Paulista-91, Recopa-93 e Conmebol-94 pelo São Paulo.
Mais que o ídolo?
‘É com ele!’
No fim da década passada, o então presidente José Augusto Bastos Neto procurou o meia Raí, que voltou ao clube em 1998, para negociar o bicho de uma conquista. O ídolo, de pronto, respondeu: “Não é comigo, presidente. Fala com o Rogério, ele que vai resolver essa questão”. Isso que é moral...
Olheiro
‘Vem cá jogar comigo’
Nos últimos anos, Rogério tem “ajudado” na indicação de jogadores o auxiliar Milton Cruz, garimpeiro de talentos. Ele conversa com os atletas e os convida a defender o clube. O volante Josué, ex-Goiás, o zagueiro Rodrigo, ex-Ponte Preta, e o atacante Washington, hoje no Fluminense, são exemplos de “reforços” de Ceni.
Pressão
Afastamento
Em 2001, Ceni entrou em atrito com o presidente Paulo Amaral e pressionou a cúpula do clube publicamente. Reivindicava direitos de contrato, contra a alegação da presidência de que estava forçando a barra, o nebuloso episódio da proposta do Arsenal (ING). Amaral afastou o goleiro por 28 dias. Ceni chegou a enviar três cartas à diretoria, pedindo para treinar no CT, inclusive. As partes entraram em acordo depois e o capitão seguiu.
Preparador
Vai, Denis!
Em 2009, na eliminação da Libertadores para o Cruzeiro, no Morumbi, foi Ceni quem fez o aquecimento do substituto Denis. O capitão estava parado por conta da maior lesão de sua carreira e deu força ao jovem goleiro. Também preocupou os médicos: mesmo lesionado, batia muito forte na bola.
Levanta!
Falha de ânimo
A falha na final da Libertadores-06 contra o Internacional foi um marco na carreira. Depois da perda do título, Ceni intensificou os treinos já no dia seguinte e prometeu dar a volta por cima logo. Foi tricampeão brasileiro depois (06/07/08).
Vitória certa
Na preleção...
Para muita gente no clube, membros da comissão técnica, inclusive, o São Paulo hoje ganha os jogos na boca de Rogério. O goleiro sempre costuma reunir os jogadores para uma conversa depois da tradicional preleção dos técnicos, considerada até menos importante do que a do capitão. Há quem diga que ele é 70% do que o clube é hoje, principalmente dentro de campo. Foi assim no Mundial em 2005, quando a confiança inabalável do capitão na véspera do jogo contra o Liverpool (ING) deixou todos crentes do título.
Crédito: Maurício Val/VIPCOMM
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