Um minuto depois, Fernandão aproveitou saída errada de FH e virou o jogo, de cabeça (Paulo Sergio)
Em sua melhor exibição desde o recomeço do Brasileiro após a Copa do Mundo, o São Paulo surpreendeu o Fluminense, líder da competição, e conseguiu um empate no Maracanã, por 2 a 2, num jogo em que Rogério Ceni teve ótima atuação. Ele fez um gol de falta e defendeu um pênalti quando o time da casa reagia. A atitude demonstrada pelos jogadores do São Paulo, que jogaram com muita disposição, foi aprovada pelos torcedores. Todos deixaram o campo aplaudidos.
Com três zagueiros e Jean bem no apoio, o São Paulo ditou o ritmo de jogo no primeiro tempo. Antes mesmo de levar um gol aos 9 minutos, num lance em que Conca teve grande participação e Deco marcou pela primeira vez pelo Fluminense, o time dirigido por Sergio Baresi já tinha criado duas chances. Numa cobrança de falta de Rogério Ceni e num chute de longe de Júnior Cesar. Nas duas vezes, o goleiro Fernando Henrique se destacou.
A vantagem do Fluminense não mudou o panorama do jogo. O São Paulo continuava com velocidade, toques precisos e intimidando o adversário. Do banco de reservas, Baresi botava as mãos na cabeça. Ficou mais nervoso ainda logo em seguida, quando Jean finalizou de fora da área e Fernando Henrique defendeu. Em outro lance, Júnior Cesar driblou Mariano e chutou por cima.
A virada no primeiro tempo veio em dois minutos. Em falta na entrada da área, Rogério Ceni pediu a bola e concluiu com perfeição, aos 34. Fez o 90.º na carreira e o primeiro no atual Brasileiro. Após a saída do Fluminense, o São Paulo retomou o domínio da bola e Junior Cesar cruzou na medida para Fernandão marcar de cabeça. O goleiro Fernando Henrique saiu muito mal de sua meta.
O Fluminense voltou a jogar como líder do Brasileiro depois do intervalo. Muricy Ramalho reparou um erro inicial: substituiu Belletti, figura apagada, por Rodriguinho. Desenhava-se ali um novo jogo. Com menos de um minuto, Rodriguinho obrigou Rogério Ceni a grande defesa. A pressão do time da casa era intensa.
O gol de empate estava maduro. Veio aos 14 minutos. Conca cobrou falta na cabeça de Leandro Euzébio. Ceni não pôde fazer nada. Mas o nome do clássico foi decisivo novamente quando o árbitro Leandro Vuaden assinalou pênalti num lance em que a bola bateu no braço de Richarlyson. Washington, recém-saído do São Paulo, bateu e Ceni defendeu. Apesar de um erro numa reposição de bola, o goleiro ainda teve dois ótimos momentos no empate.
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