Sérgio Baresi pode deixar o comando do São Paulo (Crédito: Ari Ferreira)
O comando interino de Sérgio Baresi está perto do fim no São Paulo. Ou melhor, está com os dias contados... Depois de quase duas semanas de trabalho, o saldo feito pela diretoria é bastante negativo, não só pelos resultados (um empate e uma derrota), mas também por causa do seu comportamento. Nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco, ele vai comandar o treino no CT da Barra Funda, mas isso já não garante mais sua permanência para quarta-feira, contra o Vasco, no Morumbi.
Após 13 dias no dia a dia da equipe, o treinador já acumulou algumas situações constrangedoras com jogadores e membros da comissão técnica. Para piorar, a atuação do time no clássico de domingo (3 a 0) foi considerada o estopim por pessoas próximas ao presidente Juvenal Juvêncio, para confirmar que Baresi, neste momento, não tem capacidade para tirar o São Paulo no buraco - o time só venceu uma partida no Nacional depois da Copa do Mundo. A cúpula, antes tranquila quanto ao fato de não ter um treinador efetivo, já demonstra preocupação com a proximidade da zona de rebaixamento do Brasileirão.
Desde que chegou ao Centro de Treinamento da Barra Funda, Baresi colecinou gafes. Logo em seu primeiro dia, disse para os jogadores que, a partir daquele momento, "era ele quem mandava ali." A frase não foi bem compreendida pelo elenco, que passou a desconfiar da postura do interino. Dias depois, os jogadores passaram a ironizar o interino, que pediu para que os atletas falassem "bom dia" em voz alta, depois de ouvir um cumprimento discreto do grupo. O fato de ele tentar se impor logo no início não foi bem aceito.
A sua tentativa de tentar "informar" melhor o elenco, com DVDs e um comunicado sobre o adversário também não pegou bem. Não só pelo fato de ele ter tentado inovar, mas por ter divulgado para imprensa antes mesmo de avisar aos jogadores, na sexta-feira, dois dias antes da partida contra o Cruzeiro, há duas rodadas.
Treinos fechados, má relacionamento com outros membros da comissão técnica e até mesmo o fato de ter trazido outras pessoas do CT de Cotia para trabalhar na Barra Funda também colaboraram para piorar a impressão que as pessoas mais experientes do São Paulo tiveram sobre o trabalho de Sergio Baresi como treinador (interino?) da equipe.
Por conta disso, nos últimos dias a diretoria intensificou a procura por um novo comandante. Todos estão cientes de que o treinador campeão da Copa São Paulo não terá muito tempo no seu cargo. Luxemburgo, no Atlético-MG, e Paulo Autuori, no Al-Rayyan, são os mais cotados. O problema é que ambos têm altas multas recisórias com seus clubes, o que tem dificultado as investidas da cúpula.
O comando interino de Sérgio Baresi está perto do fim no São Paulo. Ou melhor, está com os dias contados... Depois de quase duas semanas de trabalho, o saldo feito pela diretoria é bastante negativo, não só pelos resultados (um empate e uma derrota), mas também por causa do seu comportamento. Nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco, ele vai comandar o treino no CT da Barra Funda, mas isso já não garante mais sua permanência para quarta-feira, contra o Vasco, no Morumbi.
Após 13 dias no dia a dia da equipe, o treinador já acumulou algumas situações constrangedoras com jogadores e membros da comissão técnica. Para piorar, a atuação do time no clássico de domingo (3 a 0) foi considerada o estopim por pessoas próximas ao presidente Juvenal Juvêncio, para confirmar que Baresi, neste momento, não tem capacidade para tirar o São Paulo no buraco - o time só venceu uma partida no Nacional depois da Copa do Mundo. A cúpula, antes tranquila quanto ao fato de não ter um treinador efetivo, já demonstra preocupação com a proximidade da zona de rebaixamento do Brasileirão.
Desde que chegou ao Centro de Treinamento da Barra Funda, Baresi colecinou gafes. Logo em seu primeiro dia, disse para os jogadores que, a partir daquele momento, "era ele quem mandava ali." A frase não foi bem compreendida pelo elenco, que passou a desconfiar da postura do interino. Dias depois, os jogadores passaram a ironizar o interino, que pediu para que os atletas falassem "bom dia" em voz alta, depois de ouvir um cumprimento discreto do grupo. O fato de ele tentar se impor logo no início não foi bem aceito.
A sua tentativa de tentar "informar" melhor o elenco, com DVDs e um comunicado sobre o adversário também não pegou bem. Não só pelo fato de ele ter tentado inovar, mas por ter divulgado para imprensa antes mesmo de avisar aos jogadores, na sexta-feira, dois dias antes da partida contra o Cruzeiro, há duas rodadas.
Treinos fechados, má relacionamento com outros membros da comissão técnica e até mesmo o fato de ter trazido outras pessoas do CT de Cotia para trabalhar na Barra Funda também colaboraram para piorar a impressão que as pessoas mais experientes do São Paulo tiveram sobre o trabalho de Sergio Baresi como treinador (interino?) da equipe.
Por conta disso, nos últimos dias a diretoria intensificou a procura por um novo comandante. Todos estão cientes de que o treinador campeão da Copa São Paulo não terá muito tempo no seu cargo. Luxemburgo, no Atlético-MG, e Paulo Autuori, no Al-Rayyan, são os mais cotados. O problema é que ambos têm altas multas recisórias com seus clubes, o que tem dificultado as investidas da cúpula.
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