Maracanã: palco da final da Copa de 2014 também
é favorito para a partida de abertura (Foto: EMOP)
A população brasileira é contra o uso do dinheiro público em obras de construção e reforma dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A constatação é do instituto Datafolha, em pesquisa divulgada nesta segunda-feira: 57% das 10.856 pessoas entrevistadas em 382 municípios reprovam o emprego da verba dos impostos. A favor estão 37% e 7% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
A pesquisa, realizada entre os dias 9 e 12 de agosto, também perguntou qual cidade deve receber o jogo de abertura do Mundial. Deu Rio de Janeiro, com 26%, contra 23% de São Paulo e 8% de Belo Horizonte. Na capital paulistana, o estádio favorito para a partida inaugural é o vetado Morumbi, com 52%. Um novo estádio e o Pacaembu dividem o segundo posto da preferência, com 14%. A Arena do Palmeiras computa 9%.,
Bom senso do povo: dinheiro público não
Nada menos que 57% da população brasileira (com 16 anos de idade para cima) é contrária à utilização de dinheiro público na construção de estádios para a Copa 2014. Outros 37% são favoráveis ao uso de dinheiro público na construção de estádios e 7% dos entrevistados não souberam opinar a respeito. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Esse é o resultado de pesquisa divulgada na edição de hoje de A Folha de S.Paulo, feita pelo Instituto Datafolha entre os dias 9 e 12 desse mês de agosto, com 10.856 pessoas em 382 municípios espalhados por todo o país. Essas questões sobre o tema foram respondidas na mesma pesquisa que ocupou as manchetes do final de semana, indicando o crescimento da candidatura Dilma Rousseff junto ao eleitorado, com 41% das intenções de voto.
Até a manhã de hoje o Datafolha ainda não havia liberado as planilhas, portanto este post baseia-se somente no conjunto de matérias sobre a pesquisa que foram publicadas pelo jornal.
Como bem lembra o jornal, a Copa 2014 seria, na palavra do presidente da CBF, a Copa do dinheiro privado. Não é o que estamos vendo. Além de 12 sedes, nada menos que 9 dos 12 estádios serão construídos ou reformados pelo poder público. Dos outros três, somente o Beira-Rio parece estar com tudo em ordem, pois a Arena da Baixada ainda é dúvida, uma vez que o Clube Atlético Paranaense não quer assumir os gastos para sua adequação aos desejos da FIFA e o Morumbi foi rejeitado pela confederação e pela FIFA, deixando a cidade de São Paulo sem opções de estádio garantidas. Isso porque o novo Palestra Itália ainda não teve suas obras iniciadas, o Corinthians não tem projeto de estádio aprovado e tanto o governo estadual como o municipal têm se posicionado contrários à utilização de verba pública para fazer um estádio na cidade. Enquanto isso, o tempo corre e a possibilidade de ter um novo estádio pronto, começando do zero, em dezembro de 2012 é mera utopia. Isso vale, inclusive, em alguns casos, para dezembro de 2013. Essa avaliação é do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, o Sinaenco.
Os pontos principais da pesquisa
De maneira geral, a pesquisa apontou, ainda, que o maior apoio ao emprego de dinheiro público para os estádios deu-se no grupo de renda mais baixa – até dois salários mínimos – com 39%. Esse apoio é igualmente maior no Nordeste, sendo de 50% na Bahia contra 42%. Na região, Pernambuco foi a exceção, com 45% favoráveis ao emprego do dinheiro público e 48% contrários. Mesmo assim, esses números ficam dentro da margem de erro.
O fator idade também pesou na posição dos entrevistados. Os jovens de 16 a 24 anos são 45% favoráveis e 51% contrários ao uso do dinheiro público. Entre os entrevistados com mais de 60 anos a aprovação cai para 30% e a rejeição sobe para 58%. As mulheres são mais diretas que os homens: apenas 31% aprovam o uso de dinheiro público na construção ou reforma de estádios, contra 42% dos homens.
O portoalegrense não deixa por menos: apenas 19% são favoráveis, enquanto entre paulistanos e curitibanos esse índice é de 30%, ainda assim bem inferiores à média nacional, que é de 37% de apoio a esse emprego das verbas públicas. Considerando os estados, o Rio Grande do Sul tem 70% dos pesquisados contrários a esse emprego, índice ligeiramente inferior em São Paulo, onde 68% manifestaram-se contra.
No tocante à escolha do local do jogo de abertura, 26% dos brasileiros manifestaram-se a favor do Rio de Janeiro e 23%, dentro da margem de erro, a favor de São Paulo.
Um ponto importante, agora, e que mostra claramente a dessintonia entre a confederação e a maioria do povo brasileiro: dentro dessa preferência pela cidade de São Paulo, 52% dos brasileiros são favoráveis à escolha do Estádio do Morumbi, índice que sobe para 54% no estado e na cidade de São Paulo.
Essa preferência pelo Morumbi é manifestada em todos os extratos da pesquisa, seja por idade, renda, escolaridade e até mesmo opção partidária.
é favorito para a partida de abertura (Foto: EMOP)
A população brasileira é contra o uso do dinheiro público em obras de construção e reforma dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A constatação é do instituto Datafolha, em pesquisa divulgada nesta segunda-feira: 57% das 10.856 pessoas entrevistadas em 382 municípios reprovam o emprego da verba dos impostos. A favor estão 37% e 7% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
A pesquisa, realizada entre os dias 9 e 12 de agosto, também perguntou qual cidade deve receber o jogo de abertura do Mundial. Deu Rio de Janeiro, com 26%, contra 23% de São Paulo e 8% de Belo Horizonte. Na capital paulistana, o estádio favorito para a partida inaugural é o vetado Morumbi, com 52%. Um novo estádio e o Pacaembu dividem o segundo posto da preferência, com 14%. A Arena do Palmeiras computa 9%.,
Bom senso do povo: dinheiro público não
Nada menos que 57% da população brasileira (com 16 anos de idade para cima) é contrária à utilização de dinheiro público na construção de estádios para a Copa 2014. Outros 37% são favoráveis ao uso de dinheiro público na construção de estádios e 7% dos entrevistados não souberam opinar a respeito. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Esse é o resultado de pesquisa divulgada na edição de hoje de A Folha de S.Paulo, feita pelo Instituto Datafolha entre os dias 9 e 12 desse mês de agosto, com 10.856 pessoas em 382 municípios espalhados por todo o país. Essas questões sobre o tema foram respondidas na mesma pesquisa que ocupou as manchetes do final de semana, indicando o crescimento da candidatura Dilma Rousseff junto ao eleitorado, com 41% das intenções de voto.
Até a manhã de hoje o Datafolha ainda não havia liberado as planilhas, portanto este post baseia-se somente no conjunto de matérias sobre a pesquisa que foram publicadas pelo jornal.
Como bem lembra o jornal, a Copa 2014 seria, na palavra do presidente da CBF, a Copa do dinheiro privado. Não é o que estamos vendo. Além de 12 sedes, nada menos que 9 dos 12 estádios serão construídos ou reformados pelo poder público. Dos outros três, somente o Beira-Rio parece estar com tudo em ordem, pois a Arena da Baixada ainda é dúvida, uma vez que o Clube Atlético Paranaense não quer assumir os gastos para sua adequação aos desejos da FIFA e o Morumbi foi rejeitado pela confederação e pela FIFA, deixando a cidade de São Paulo sem opções de estádio garantidas. Isso porque o novo Palestra Itália ainda não teve suas obras iniciadas, o Corinthians não tem projeto de estádio aprovado e tanto o governo estadual como o municipal têm se posicionado contrários à utilização de verba pública para fazer um estádio na cidade. Enquanto isso, o tempo corre e a possibilidade de ter um novo estádio pronto, começando do zero, em dezembro de 2012 é mera utopia. Isso vale, inclusive, em alguns casos, para dezembro de 2013. Essa avaliação é do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, o Sinaenco.
Os pontos principais da pesquisa
De maneira geral, a pesquisa apontou, ainda, que o maior apoio ao emprego de dinheiro público para os estádios deu-se no grupo de renda mais baixa – até dois salários mínimos – com 39%. Esse apoio é igualmente maior no Nordeste, sendo de 50% na Bahia contra 42%. Na região, Pernambuco foi a exceção, com 45% favoráveis ao emprego do dinheiro público e 48% contrários. Mesmo assim, esses números ficam dentro da margem de erro.
O fator idade também pesou na posição dos entrevistados. Os jovens de 16 a 24 anos são 45% favoráveis e 51% contrários ao uso do dinheiro público. Entre os entrevistados com mais de 60 anos a aprovação cai para 30% e a rejeição sobe para 58%. As mulheres são mais diretas que os homens: apenas 31% aprovam o uso de dinheiro público na construção ou reforma de estádios, contra 42% dos homens.
O portoalegrense não deixa por menos: apenas 19% são favoráveis, enquanto entre paulistanos e curitibanos esse índice é de 30%, ainda assim bem inferiores à média nacional, que é de 37% de apoio a esse emprego das verbas públicas. Considerando os estados, o Rio Grande do Sul tem 70% dos pesquisados contrários a esse emprego, índice ligeiramente inferior em São Paulo, onde 68% manifestaram-se contra.
No tocante à escolha do local do jogo de abertura, 26% dos brasileiros manifestaram-se a favor do Rio de Janeiro e 23%, dentro da margem de erro, a favor de São Paulo.
Um ponto importante, agora, e que mostra claramente a dessintonia entre a confederação e a maioria do povo brasileiro: dentro dessa preferência pela cidade de São Paulo, 52% dos brasileiros são favoráveis à escolha do Estádio do Morumbi, índice que sobe para 54% no estado e na cidade de São Paulo.
Essa preferência pelo Morumbi é manifestada em todos os extratos da pesquisa, seja por idade, renda, escolaridade e até mesmo opção partidária.
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