O São Paulo finalmente acertou com um lateral-direito. Titular na campanha do tetracampeonato em 2006, Ilsinho aguarda apenas pela resolução burocrática de sua documentação, ainda presa ao Shakhtar Donetsk (UCR), para ser apresentado novamente como tricolor.
Os salários estão certos e o último obstáculo foi vencido: era a resistência de Juvenal Juvêncio. Após abrir mão facilmente de Cicinho e recusar Belletti, o presidente estava prestes a deixar passar outro ex-lateral da equipe, mas foi convencido pela comissão técnica.
A desconfiança do dirigente tem um motivo: Ilsinho não gostaria de voltar a atuar no setor mais carente do São Paulo. Desde que foi negociado para o futebol europeu, em 2007, o jogador teve seu posicionamento adiantado. No Shakhtar, era integrante da segunda linha de quatro atletas, aberto pela direita.
Mais uma tarefa para a comissão técnica resolver. Representada pelo auxiliar Milton Cruz, principal elo entre diretoria e possíveis reforços, ela tem inclinado Ilsinho a recuar, literalmente.
Nos próximos dias, o jogador deve assinar contrato e ficar à disposição do técnico Sérgio Baresi, que terá de mudar o esquema tático.
Com Ilsinho e o retorno gradativo dos zagueiros Miranda (suspenso), Xandão, Richarlyson e Alex Silva (machucados), o 3-5-2, preferido também de Juvenal, vai voltar.
O futuro ala são-paulino, há algum tempo sem jogar depois de ter entrado com pedido de liberação contratual em razão de quatro meses de salários atrasados, corre em volta do gramado enquanto os demais jogadores treinam no campo.
A situação judicial está resolvida. A sentença definitiva só deverá ser anunciada num prazo de um a dois anos. Até lá, basta que o clube interessado em seus serviços solicite seu registro.
Caso a federação local, no caso a ucraniana, não libere em 30 dias, a Fifa efetua a inscrição provisoriamente. Isso não deverá ser preciso. A transferência deve ocorrer de maneira imediata.
"Hoje as maiores chances são dele jogar no São Paulo", revelou seu empresário, Frederico Pena. "É uma possibilidade e depende do lado jurídico. Podemos viabilizar", disse o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Mais uma vez, o clube recorre a um vencedor caseiro para solucionar a lateral. Agora vai dar certo?
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