Uma crise de identidade ronda o São Paulo. Enquanto o Santos é o time que dá mais gosto de se ver jogar, o Tricolor é o que dá mais desgosto (boa frase do companheiro Rodrigo Bueno).
Não se viu, este ano, jogadores comprometidos com a vitória. Derrotas consecutivas e falta de brio retratam um time que não vibra, não encanta, não faz questão nenhuma de vencer.
Hernanes já se despediu do elenco
Crédito da imagem: Wagner Carmo/VIPCOMM
O pedestal/altar em que o São Paulo se colocou - por conta, claro, dos bons resultados dos últimos anos - fez com que diretores, comissão técnica e jogadores passassem a se achar acima do bem e do mal. Imbatíveis. Não é à toa que o São Paulo é um dos times mais odiados pelos adversários. Ninguém gosta de gente de nariz em pé.
Contratações ‘cirúrgicas’ foram feitas e não deram certo. Wagner Diniz, Carlinhos Paraíba, Léo Lima, André Luiz, Adrian Gonzalez, Nelson Saavedra, Juninho, Joílson, Eduardo Costa, Jancarlos, Fábio Santos... São apenas alguns dos nomes que a atual diretoria apresentou como ‘reforços’.
Ricardo Oliveira pode ser peça importante num provável novo São Paulo
Crédito da imagem: Wagner Carmo/VIPCOMM
É evidente a discórdia interna entre os cartolas. Não dá para entender como um clube que tem ótima estrutura na categoria de base (CT de Cotia) não revele nenhum jogador para o time profissional. Só política e ego podem explicar tamanho absurdo. Os meninos ganham torneios, se destacam e não são aproveitados no CT da Barra Funda.
Cada diretor do departamento de futebol fala um idioma. Nos últimos 20 dias, o técnico Ricardo Gomes ‘foi’ demitido várias vezes. Acabou saindo do São Paulo apenas na última sexta, depois da eliminação na Libertadores. Vários cardeais queriam a saída de RG havia algum tempo, mas como o presidente JJ não o demitia, o negócio era passar ‘informação exclusiva’ para algum repórter. Assim cria-se muito barulho.
Desde sexta-feira, cada um dos jornalistas que tem uma ‘fonte’ no clube está cravando o nome de um técnico para substituir RG. Fica evidente que existe um jogo de interesses e não mais uma unidade de trabalho. Diretor ‘a’ quer Dunga, ‘b’ afirma ser Sérgio Soares, ‘c’ gostaria de Luxemburgo, e assim vai. Existe até aquele outro que diz que, se não for o que ele acha que deve ser, pedirá para sair do cargo ou do clube.
Rogério Ceni na eliminação contra o Inter
Crédito da imagem: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
O São Paulo precisa colocar os pés no chão. Passar a enxergar que é um clube grande e normal como todos do Brasil. E assim, como todos, passa por boas e más fases.
O time paulistano é, sim, um dos mais vitoriosos do país, um dos mais estruturados e um dos que os atletas mais sonham em trabalhar. Mas anda jogando como time pequeno, mesmo tendo jogadores do quilate de Fernandão, Ricardo Oliveira, Rogério Ceni e Alex Silva.
Ricardo Gomes, o ‘vilão’ de muitos, caiu. É bom lembrar que ano passado, depois da eliminação diante do Cruzeiro, Muricy Ramalho – tricampeão brasileiro - foi tratado como o problema do futebol ruim do time e também caiu.
Está na hora de o comando tricolor retomar as rédeas, fazer uma faxina geral no clube e não tampar o sol com a peneira, como se o São Paulo fosse um oásis. Apenas trocar o treinador não vai resolver quase nada.
Não se viu, este ano, jogadores comprometidos com a vitória. Derrotas consecutivas e falta de brio retratam um time que não vibra, não encanta, não faz questão nenhuma de vencer.
Hernanes já se despediu do elenco
Crédito da imagem: Wagner Carmo/VIPCOMM
O pedestal/altar em que o São Paulo se colocou - por conta, claro, dos bons resultados dos últimos anos - fez com que diretores, comissão técnica e jogadores passassem a se achar acima do bem e do mal. Imbatíveis. Não é à toa que o São Paulo é um dos times mais odiados pelos adversários. Ninguém gosta de gente de nariz em pé.
Contratações ‘cirúrgicas’ foram feitas e não deram certo. Wagner Diniz, Carlinhos Paraíba, Léo Lima, André Luiz, Adrian Gonzalez, Nelson Saavedra, Juninho, Joílson, Eduardo Costa, Jancarlos, Fábio Santos... São apenas alguns dos nomes que a atual diretoria apresentou como ‘reforços’.
Ricardo Oliveira pode ser peça importante num provável novo São Paulo
Crédito da imagem: Wagner Carmo/VIPCOMM
É evidente a discórdia interna entre os cartolas. Não dá para entender como um clube que tem ótima estrutura na categoria de base (CT de Cotia) não revele nenhum jogador para o time profissional. Só política e ego podem explicar tamanho absurdo. Os meninos ganham torneios, se destacam e não são aproveitados no CT da Barra Funda.
Cada diretor do departamento de futebol fala um idioma. Nos últimos 20 dias, o técnico Ricardo Gomes ‘foi’ demitido várias vezes. Acabou saindo do São Paulo apenas na última sexta, depois da eliminação na Libertadores. Vários cardeais queriam a saída de RG havia algum tempo, mas como o presidente JJ não o demitia, o negócio era passar ‘informação exclusiva’ para algum repórter. Assim cria-se muito barulho.
Desde sexta-feira, cada um dos jornalistas que tem uma ‘fonte’ no clube está cravando o nome de um técnico para substituir RG. Fica evidente que existe um jogo de interesses e não mais uma unidade de trabalho. Diretor ‘a’ quer Dunga, ‘b’ afirma ser Sérgio Soares, ‘c’ gostaria de Luxemburgo, e assim vai. Existe até aquele outro que diz que, se não for o que ele acha que deve ser, pedirá para sair do cargo ou do clube.
Rogério Ceni na eliminação contra o Inter
Crédito da imagem: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
O São Paulo precisa colocar os pés no chão. Passar a enxergar que é um clube grande e normal como todos do Brasil. E assim, como todos, passa por boas e más fases.
O time paulistano é, sim, um dos mais vitoriosos do país, um dos mais estruturados e um dos que os atletas mais sonham em trabalhar. Mas anda jogando como time pequeno, mesmo tendo jogadores do quilate de Fernandão, Ricardo Oliveira, Rogério Ceni e Alex Silva.
Ricardo Gomes, o ‘vilão’ de muitos, caiu. É bom lembrar que ano passado, depois da eliminação diante do Cruzeiro, Muricy Ramalho – tricampeão brasileiro - foi tratado como o problema do futebol ruim do time e também caiu.
Está na hora de o comando tricolor retomar as rédeas, fazer uma faxina geral no clube e não tampar o sol com a peneira, como se o São Paulo fosse um oásis. Apenas trocar o treinador não vai resolver quase nada.
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