São Paulo só empata e Silas pode chegar

Atlético-PR fica com dez jogadores no 2º tempo e nem assim Tricolor vence. Técnico demitido ontem ganha força

Fonte Estadão
Ainda amargurado pela eliminação na fase semifinal da Taça Libertadores da América, o São Paulo voltou a apresentar um futebol irregular neste Campeonato Brasileiro. O resultado, 1 a 1, acabou sendo um prêmio pelo pouco que apresentou ontem à noite na Arena da Baixada, em Curitiba, diante do Atlético-PR. O time e a torcida seguem na expectativa de quem vai ocupar agora o cargo de técnico. Silas, demitido pelo Grêmio, passou a ser nome forte no Morumbi.
Com 16 pontos, o São Paulo segue no bloco intermediário, Já a equipe paranaense soma 14, perto da zona de rebaixamento.
O Atlético-PR esperava tirar proveito da ressaca são-paulina e apostou na correria desenfreada para tentar perturbar o adversário e, assim, sair na frente no placar. O equatoriano Guerrón conseguia esse efeito pela direita do ataque. A defesa tricolor, insegura e cometendo falhas infantis, contribuía para entusiasmar os atleticanos. Até Miranda, que já defendeu a seleção brasileira, assustava: e acabou levando cartão amarelo (o terceiro), ficando suspenso para o próximo jogo, contra o Cruzeiro - pior é que o São Paulo já não pode contar com Alex Silva e Xandão, no departamento médico.
Depois de várias defesas de Rogério Ceni e só uma finalização do ataque - Ricardo Oliveira, em jogada individual, acertou o travessão -, o técnico interino Milton Cruz parecia aliviado pelo final do primeiro tempo com o placar inalterado. "O time criou pouco, deu dois chutes a gol, o Atlético chegou na bola parada, precisamos corrigir isso", prometia o treinador.
Quem começou no ataque no segundo tempo, porém, foi novamente o Atlético-PR. Logo no primeiro minuto, Rogério Ceni fez grande defesa em cabeçada de Paulo Baier. O goleiro são-paulino voltaria a praticar boa defesa em chute desviado de Vítor. Mas quando os paranaenses pareciam mais próximos do gol, o São Paulo, em contra-ataque, abriu o placar, aos 22 minutos: Marlos cruzou da esquerda para Cléber Santana, que chutou colocado.
Mas o São Paulo não teve muito tempo para festejar. O técnico Paulo César Carpegiani fez substituições para explorar o lado direito do São Paulo, o mais fraco. E deu certo, aos 27 minutos: Maikon Leite ganhou na "raça" e chutou forte no canto alto direito de Rogério Ceni: 1 a 1.
A expulsão do zagueiro Manoel, aos 28 minutos, favoreceu o São Paulo, que teve uma grande chance com Ricardo Oliveira, mas o goleiro Neto salvou. Depois disso, o São Paulo, inexplicavelmente, entrou em pânico e permitiu a pressão desordenada do adversário. Fernandão admitiu que o empate acabou sendo um bom resultado: "Faltou um pouco de tranquilidade, mas o time até que reagiu bem por tudo o que aconteceu", disse.
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