A diretoria do São Paulo rendeu-se aos apelos da torcida e dispensou Ricardo Gomes. O seu contrato terminava ao fim da participação do clube na Taça Libertadores e, mesmo após a vitória de anteontem sobre o Internacional (2 a 1), os são-paulinos pediram a saída do técnico.
"Nós temos outros canais de comunicação, e não se trata da imprensa, que nos indicavam a insatisfação do torcedor com o Ricardo Gomes", admite o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. "O Ricardo deixou aqui uma imagem muito positiva. Mas a questão não é tão simples. Precisávamos de resultados para manter a situação, e eles não vieram. Temos de fazer alguma coisa para tentar conquistar os títulos que a torcida deseja."
A voz das arquibancadas, que a cúpula são-paulina nem sempre costuma dar ouvidos, deixou os dirigentes numa situação delicada. Não há um nome de consenso na direção do clube. As opções de fácil acesso no mercado não convencem a todos os cartolas. Já treinadores que agradam têm contratos em vigor e multas rescisórias pesadas.
Os preferidos de Juvenal Juvêncio são Dunga e Abel Braga. O primeiro já ouviu o projeto do clube e gostou. Mas o presidente teria de dar um "carteiraço" em seus aliados. Eles não acreditam que o estilo duro e disciplinador do ex-técnico da seleção brasileira combine com a filosofia do clube. Já Abel Braga tem contrato com o Al-Jazira, dos Emirados Árabes, e uma multa contratual que passa dos R$ 2 milhões. "Não temos intenção de pagar multa para ninguém", avisa Leco.
Aí, aparecem as sugestões dos diretores. E cada uma suscita ciúme e desconfiança dos colegas de direção. Sérgio Soares, por exemplo. O diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes não suporta a ideia e veta o negócio com o técnico do Santo André.
Sobraram nomes com pouca bagagem, mas com identificação com o São Paulo. Leonardo, que começou a carreira no Milan na temporada passada, Silas - fez boa temporada no Avaí e está em crise no Grêmio - e até Toninho Cerezo, que atualmente treina o Sport. A falta de consenso emperra as negociações, além das multas rescisórias dos técnicos empregados. Leonardo espera um convite para ser coordenador da seleção brasileira.
"Na realidade, pode ser qualquer um. Não temos negociação encaminhada com nenhum profissional", diz o vice-presidente são-paulino.
Sobrou para Milton Cruz. O São Paulo vai demorar para encontrar uma solução. Mas ainda precisa se recuperar no Campeonato Brasileiro, em que ocupa apenas a 9.ª colocação, mas só três pontos à frente do 17.º. O encarregado de comandar a equipe amanhã, na Arena da Baixada, diante do Atlético-PR, é Milton Cruz. "O São Paulo tem bom plantel, provou isso contra o Inter", garante o otimista auxiliar.
"Nós temos outros canais de comunicação, e não se trata da imprensa, que nos indicavam a insatisfação do torcedor com o Ricardo Gomes", admite o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. "O Ricardo deixou aqui uma imagem muito positiva. Mas a questão não é tão simples. Precisávamos de resultados para manter a situação, e eles não vieram. Temos de fazer alguma coisa para tentar conquistar os títulos que a torcida deseja."
A voz das arquibancadas, que a cúpula são-paulina nem sempre costuma dar ouvidos, deixou os dirigentes numa situação delicada. Não há um nome de consenso na direção do clube. As opções de fácil acesso no mercado não convencem a todos os cartolas. Já treinadores que agradam têm contratos em vigor e multas rescisórias pesadas.
Os preferidos de Juvenal Juvêncio são Dunga e Abel Braga. O primeiro já ouviu o projeto do clube e gostou. Mas o presidente teria de dar um "carteiraço" em seus aliados. Eles não acreditam que o estilo duro e disciplinador do ex-técnico da seleção brasileira combine com a filosofia do clube. Já Abel Braga tem contrato com o Al-Jazira, dos Emirados Árabes, e uma multa contratual que passa dos R$ 2 milhões. "Não temos intenção de pagar multa para ninguém", avisa Leco.
Aí, aparecem as sugestões dos diretores. E cada uma suscita ciúme e desconfiança dos colegas de direção. Sérgio Soares, por exemplo. O diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes não suporta a ideia e veta o negócio com o técnico do Santo André.
Sobraram nomes com pouca bagagem, mas com identificação com o São Paulo. Leonardo, que começou a carreira no Milan na temporada passada, Silas - fez boa temporada no Avaí e está em crise no Grêmio - e até Toninho Cerezo, que atualmente treina o Sport. A falta de consenso emperra as negociações, além das multas rescisórias dos técnicos empregados. Leonardo espera um convite para ser coordenador da seleção brasileira.
"Na realidade, pode ser qualquer um. Não temos negociação encaminhada com nenhum profissional", diz o vice-presidente são-paulino.
Sobrou para Milton Cruz. O São Paulo vai demorar para encontrar uma solução. Mas ainda precisa se recuperar no Campeonato Brasileiro, em que ocupa apenas a 9.ª colocação, mas só três pontos à frente do 17.º. O encarregado de comandar a equipe amanhã, na Arena da Baixada, diante do Atlético-PR, é Milton Cruz. "O São Paulo tem bom plantel, provou isso contra o Inter", garante o otimista auxiliar.
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