Inter de Guiñazu (centro) não se limitou a correr atrás do São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Rogério Ceni, Ricardo Gomes e Ricardo Oliveira concordaram que a má atuação do São Paulo no jogo de ida, disputado há uma semana no Beira-Rio, foi decisiva para a queda na Copa Libertadores. Aparentemente cientes da lição, os jogadores do Internacional foram arrojados no Morumbi e não se recolheram apenas à defesa.
A começar pela posse de bola, fica claro o equilíbrio proposto pelo Inter, que teve 50,6% do índice e buscou bastante o jogo de toques curtos. Foram 316 passes trocados pelo time gaúcho, segundo dados do Footstats. O São Paulo foi menos paciente e teve 286 passes.
Celso Roth, treinador do Inter, tem razão quando diz que o São Paulo abusou da bola aérea. Em 23 ocasiões, a equipe da casa recorreu para cruzamentos na área do Inter, mas em apenas três conseguiu completar a bola alçada com uma finalização. Os gaúchos, por sua vez, só tentaram sete cruzamentos.
Outro aspecto que evidencia um jogo equilibrado no Morumbi é a quantidade de finalizações. O Internacional arrematou 11 vezes, enquanto o São Paulo teve 15. O índice de acerto do time de Roth também é maior nesse fundamento: 45% contra 20% do time da casa.
O São Paulo sobrou realmente em relação ao Internacional nas roubadas de bola. Foram 37 desarmes da equipe de Ricardo Gomes contra 21 dos gaúchos, que normalmente preferiram cercar o adversário e manter a defesa bem protegida.
Fazendo sua despedida, Hernanes foi o ponto alto da equipe da casa em vários fundamentos: em passes, posse de bola, faltas recebidas, lançamentos, cruzamentos e finalizações, o camisa 10 apareceu com destaque. Só foi impotente, porém, para levar o São Paulo à decisão.
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