O goleiro Rogério Ceni sabe que nesta quinta-feira a eliminação para o Internacional na semifinal da Copa Libertadores carregou junto uma de suas últimas chances de voltar ao Mundial de Clubes. O capitão se esforçou como nunca no confronto. Jogou muito bem em Porto Alegre, nesta quinta chegou até a ir para a área adversária tentar marcar gol. Mas não deu.
O capitão chorou como talvez não tenha chorado antes. O ídolo maior da equipe do São Paulo, que sempre tem a palavra de conforto aos companheiros, teve de ser consolado ainda no campo, quando ajoelhou-se na intermediária do gramado e remoeu mais uma derrota para o Internacional, agora sem ter falhado como naquela decisão da Libertadores de 2006.
O silêncio tomou conta do vestiário, após mais uma eliminação na Libertadores, a quinta consecutiva. Mais uma vez, a equipe ficou no caminho e tropeçou diante de um adversário brasileiro. Após mais um revés, a diretoria promete medidas fortes e o elenco deve passar por uma reformulação. Hernanes já foi embora e Miranda e Dagoberto podem seguir o mesmo caminho.
É certo que o próximo time deverá contar com mais garotos formados nas categorias de base, como o volante Casemiro, o meia Marcelinho, o lateral Diogo e o atacante Lucas Gaúcho. Nem o zagueiro Alex Silva, que vinha buscando um gol desde que voltou ao São Paulo, pôde festejar. Abatido, pouco falou. Outros jogadores do São Paulo preferiram não se manifestar sobre a eliminação na Libertadores.
Crédito: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
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