O São Paulo chegou ao Morumbi envolvido pelo grito de “ôôô, eu acredito!” cantado por um mar de torcedores que se acotovelavam diante do portão principal até o ônibus entrar no estádio. Dentro dele, os torcedores não respeitaram nem sequer o Hino Nacional, e cantaram foi o hino do Tricolor. Mas desta vez a força das arquibancadas não bastou para fazer o time alcançar seu objetivo. E a vitória por 2 a 1 sobre o Inter teve o amargo sabor da eliminação.
Os jogadores mostraram desde o início que estavam em sintonia com o comportamento da massa. Rogério Ceni não deu bola para os mascotes que aguardaram pelos ídolos para pisar no gramado. Subiu os degraus correndo e, em alta velocidade, foi até o círculo central. Lá balançou os braços na direção das arquibancadas.
Assim que tirou o cara e coroa com Bolívar, Rogério Ceni reuniu ainda sua tropa para o último papo antes de o jogo começar. O exército branco estava então pronto para enfrentar mais uma vez os vermelhos, em uma repetição do que o próprio goleiro disse antes da final do Mundial de Clubes da Fifa em 2005, quando o São Paulo derrotou o Liverpool por 1 a 0 no Japão.
O Tricolor brigava por cada bola com tamanha vontade que nem de longe lembrava o time covarde que perdeu para o Inter por 1 a 0 no jogo de ida.
O goleiro Renan, que foi repatriado para o confronto da semifinal, fazia o torcedor voltar ao passado, mais precisamente para 1994. Na final daquela Libertadores, que Rogério Ceni viu do banco, o paraguaio Chilavert, do Vélez Sarsfield, ganhava segundos preciosos em cada tiro de meta.
O Inter, porém, era um rival muito mais perigoso do que os argentinos foram há 16 anos. O São Paulo tinha o domínio, mas foi Rogério Ceni que precisou fazer duas defesas difíceis. Em um lance de saída de bola, o goleiro ainda entregou a bola nos pés de Tinga, carrasco na final de 2006.
Palmas para os guerreiros
As coincidências com o passado não parariam aí. Renan roubou o papel que foi de Rogério Ceni na decisão entre São Paulo e Inter há quatro anos e falhou feio no lance do gol de Alex Silva.
O gol incendiou o torcedor são-paulino, que só parou de gritar quando Alecsandro, no começo do segundo tempo, desviou uma cobrança de falta de D’Alessandro e empatou a partida.
Mas o passado, lembra, estava atuante no Morumbi. E não é que Ricardo Oliveira, aquele que foi impedido de atuar no segundo jogo da final de 2006 em um episódio que até hoje ele não engoliu – o Betis, então seu clube, não quis renovar o empréstimo e, pouco depois, comprou Jorge Wagner e Rafael Sobis do Inter – apareceu livre na área para marcar o gol da vingança.
Ainda faltava um gol para o São Paulo alcançar sua sétima final de Libertadores e automaticamente garantir vaga no Mundial, já que, o Chivas não pode disputar o torneio nos Emirados Árabes como o representante da Conmebol.
As semelhanças não queriam, de fato, deixar o torcedor esquecer o duelo de 2006 e, assim como ocorreu há quatro anos, Tinga recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Inter com dez jogadores em campo.
O São Paulo foi para o desespero. Até Rogério Ceni subiu em um escanteio. Mas não deu. A história de 2006 se repetiu. O Inter pulverizou o sonho do Tricolor. Os torcedores, ao menos, reconheceram o esforço do time e aplaudiram os seus guerreiros.
Jogadores do São Paulo lamentam a desclassificação (Fotos: Robson Fernandjes/AE)
Os jogadores mostraram desde o início que estavam em sintonia com o comportamento da massa. Rogério Ceni não deu bola para os mascotes que aguardaram pelos ídolos para pisar no gramado. Subiu os degraus correndo e, em alta velocidade, foi até o círculo central. Lá balançou os braços na direção das arquibancadas.
Assim que tirou o cara e coroa com Bolívar, Rogério Ceni reuniu ainda sua tropa para o último papo antes de o jogo começar. O exército branco estava então pronto para enfrentar mais uma vez os vermelhos, em uma repetição do que o próprio goleiro disse antes da final do Mundial de Clubes da Fifa em 2005, quando o São Paulo derrotou o Liverpool por 1 a 0 no Japão.
O Tricolor brigava por cada bola com tamanha vontade que nem de longe lembrava o time covarde que perdeu para o Inter por 1 a 0 no jogo de ida.
O goleiro Renan, que foi repatriado para o confronto da semifinal, fazia o torcedor voltar ao passado, mais precisamente para 1994. Na final daquela Libertadores, que Rogério Ceni viu do banco, o paraguaio Chilavert, do Vélez Sarsfield, ganhava segundos preciosos em cada tiro de meta.
O Inter, porém, era um rival muito mais perigoso do que os argentinos foram há 16 anos. O São Paulo tinha o domínio, mas foi Rogério Ceni que precisou fazer duas defesas difíceis. Em um lance de saída de bola, o goleiro ainda entregou a bola nos pés de Tinga, carrasco na final de 2006.
Palmas para os guerreiros
As coincidências com o passado não parariam aí. Renan roubou o papel que foi de Rogério Ceni na decisão entre São Paulo e Inter há quatro anos e falhou feio no lance do gol de Alex Silva.
O gol incendiou o torcedor são-paulino, que só parou de gritar quando Alecsandro, no começo do segundo tempo, desviou uma cobrança de falta de D’Alessandro e empatou a partida.
Mas o passado, lembra, estava atuante no Morumbi. E não é que Ricardo Oliveira, aquele que foi impedido de atuar no segundo jogo da final de 2006 em um episódio que até hoje ele não engoliu – o Betis, então seu clube, não quis renovar o empréstimo e, pouco depois, comprou Jorge Wagner e Rafael Sobis do Inter – apareceu livre na área para marcar o gol da vingança.
Ainda faltava um gol para o São Paulo alcançar sua sétima final de Libertadores e automaticamente garantir vaga no Mundial, já que, o Chivas não pode disputar o torneio nos Emirados Árabes como o representante da Conmebol.
As semelhanças não queriam, de fato, deixar o torcedor esquecer o duelo de 2006 e, assim como ocorreu há quatro anos, Tinga recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Inter com dez jogadores em campo.
O São Paulo foi para o desespero. Até Rogério Ceni subiu em um escanteio. Mas não deu. A história de 2006 se repetiu. O Inter pulverizou o sonho do Tricolor. Os torcedores, ao menos, reconheceram o esforço do time e aplaudiram os seus guerreiros.
Jogadores do São Paulo lamentam a desclassificação (Fotos: Robson Fernandjes/AE)
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