Na última entrevista como treinador com contrato vigente com o São Paulo, Ricardo Gomes analisou o desempenho do time na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, na última quinta-feira, no Morumbi, pelo segundo jogo das semifinais da Libertadores. Apesar da vitória, o Tricolor foi eliminado da competição porque perdeu a primeira partida por 1 a 0, no Beira-Rio. Gomes, que não deve seguir no clube, falou também sobre o discurso do presidente Juvenal Juvêncio em um vestiário silencioso, sobre as lágrimas de Rogério Ceni ao fim do duelo e reafirmou que o time paulista perdeu a vaga por causa da péssima atuação no jogo de ida. Confira os principais trechos da coletiva.
Tricolor paga pelo primeiro jogo
"O nosso time foi corajoso, audacioso, mas foi penalizado com o gol de bola desviada. Reagimos imediatamente. Eu acreditava o tempo todo na classificação porque o time estava buscando. Mas não era para ser. O nosso erro foi no primeiro jogo, já no Morumbi merecíamos uma sorte melhor".
Palavras de incentivo do presidente
"O presidente viu que todos ficaram em silêncio por dez, 15 minutos. Ele pegou a palavra e teceu elogios ao elenco, disse que estava honrado de presidir aquele grupo, que todos honraram a camisa tanto para quem estava no estádio como para quem acompanhava pela TV. Ele tem o dom da palavra e fez um discurso longo e positivo, tentando levantar o grupo, pois a imagem do vestiário era de muita tristeza".
Choro de Ceni
" O Rogério começou aqui e a história dele está ligada ao clube. Ele sentiu muito o efeito essa semana, ficou sem dormir, ansioso, queremos mais uma vitória, e tentou até mesmo o último escanteio. Só tenho elogios a fazer a ele, é um exemplo, um vencedor, mesmo nos mpmentos mais difíceis encontra força e se recupera.É um líder carismático e tem tudo a ver com a história do São Paulo".
Inter não é o Cruzeiro
"O Celso Roth (técnico do Inter) se preparou em cima da nossa vitória por 2 a 0 no Beira-Rio (pelo Brasileiro). O São Paulo só pode ser criticado pelo primeiro jogo das semifinais, na semana passada. O time tinha o Cruzeiro na memória e achou que ia encaixar os contra-ataques, mas demorou a entender que o Inter, mais pesado e marcador, não era o Cruzeiro, uma equipe mais leve".
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